O Bitcoin mantém sua tendência de alta neste final de ano e, no domingo (15), estabeleceu um novo recorde de preço de US$ 106.352, de acordo com dados do CoinGecko.
Na manhã desta segunda-feira (16), a criptomoeda recua para US$ 104.495, mas ainda acumula ganhos de 2,2% nas últimas 24 horas e de 6,1% na semana.
Além de fatores conhecidos que impulsionam o rali do Bitcoin, como a reeleição de Donald Trump como presidente dos EUA e a popularidade dos ETFs à vista da criptomoeda, analistas apontam que a atual alta do Bitcoin ocorre em meio à expectativa mais ampla do mercado esta semana pela redução da taxa de juros pelo Federal Reserve, o Banco Central dos EUA.
A expectativa é que o Fed reduza as taxas em 25 pontos-base, para a faixa entre 4,25% e 4,50%, na reunião desta semana do Comitê Federal de Mercado Aberto, de acordo com a ferramenta FedWatch da CME. No momento, a plataforma aponta uma probabilidade de 93,4% para essa redução, que deve ser a segunda consecutiva após o corte de novembro.
Ao que tudo indica, os investidores já estão precificando a redução da taxa de juros. Luis Buenaventura, chefe de cripto da GCash, disse ao Decrypt que a mudança na política monetária está sendo vista como uma confirmação, e não como um catalisador para os próximos movimentos da criptomoeda.
“Não acredito que uma redução na taxa do Fed terá um impacto substancial na tendência de preço, já que o mercado espera por isso há pelo menos algumas semanas”, disse.
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Ele observa que dados históricos mostram que, em dois terços dos casos em que o Bitcoin sobe 50% em menos de 60 dias, há um ganho adicional de 35% nos dois meses subsequentes após um corte de juros nos EUA. “O Bitcoin cresceu 50% nas últimas semanas, então as chances estão a nosso favor para que o momento positivo continue”, destacou.
Com a expectativa de que o Bitcoin continue seu movimento de alta após superar a barreira histórica de US$ 100 mil, analistas já traçam novas metas de preço para o futuro.
“Acreditamos que o Bitcoin ainda tem um potencial de alta tremendo e pode facilmente alcançar a marca de US$ 125 mil até o final de 2025”, disse Jeff Mei, COO da exchange de criptomoedas BTSE, ao CoinDesk.
“Embora alguns digam que o potencial de alta já foi precificado no último mês, acreditamos que o rali está apenas começando”, continuou.
“Isso porque leva tempo para que instituições, family offices e indivíduos de alto patrimônio líquido se acostumem com a ideia de alocar 1% a 3% de seus portfólios em bitcoin e criptomoedas como um todo. Quando isso acontecer, os fluxos para o mercado cripto podem disparar. E, com as nomeações pró-cripto de Trump, os cortes contínuos nas taxas de juros e os gastos com estímulos da China, há muitos motivos para estar otimista.”
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