Manhã Cripto: Bitcoin abre semana com alta de 1,5%, mas segue na faixa dos US$ 55 mil

Bitcoin enfrentou um fim de semana volátil e ainda acumula perdas de 5,7% nos últimos sete dias
ilustração moeda de bitcoin

Imagem criada por Decrypt usando IA

O Bitcoin (BTC) abre a semana ainda enfraquecido pelas quedas da semana passada que levaram sua cotação para a faixa de US$ 55 mil. Apesar de uma leve alta de 1,5% nas últimas 24 horas, a criptomoeda segue sendo negociada por volta de US$ 55.364 nesta segunda-feira (9).

O BTC ainda acumula perdas de 5,7% nos últimos sete dias e teve um final de semana de oscilação, chegando a cair para US$ 53 mil na tarde de sábado. Em reais, o Bitcoin sobe no momento 1%, para R$ 311.948, segundo o Índice de Preço do Bitcoin (IPB). 

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Entre as 10 maiores criptomoedas do mercado, apenas Dogecoin (DOGE) e Tron (TRX) sobem mais que o Bitcoin no dia, com ganhos de 2,3% e 1,6%, respectivamente. Toncoin (TON) aparece na sequência valorizando 6,6%, o que representa uma recuperação significativa após as fortes quedas enfrentadas após a prisão do CEO do Telegram, Pavel Durov.

A queda do Bitcoin e de outras criptomoedas se intensificou na sexta-feira, após o governo dos Estados Unidos divulgar números de geração de empregos abaixo das expectativas. Em agosto, foram adicionados 142 mil empregos, enquanto as previsões apontavam para 160 mil.

Indicadores da maior economia do mundo devem continuar impactando os preços das criptomoedas nas próximas semanas. Os investidores estão atentos especialmente à próxima reunião do Federal Reserve, marcada para 18 de setembro, que definirá a nova taxa de juros dos EUA.

Recentemente, o presidente do Fed, Jerome Powell, indicou que chegou a hora dos EUA começarem a cortar os juros no país, mas dados de emprego enfraquecidos podem pesar na decisão. Uma redução na taxa de juros nos EUA tende a beneficiar as criptomoedas, pois torna os ativos de risco mais atraentes para os investidores.

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Outubro de alta?

Embora setembro seja um mês historicamente negativo para as criptomoedas — é de longe o pior mês do Bitcoin na última década, em média —, outubro costuma chegar trazendo alívio aos preços.

Dados indicam que a fraqueza do Bitcoin em setembro tem sido frequentemente seguida por ganhos. Desde 2013, a queda média de 5% do Bitcoin em setembro foi seguida por um ganho de 22% em outubro e um salto de 46% em novembro. Durante a corrida de alta do mercado de criptomoedas de 2021, a tendência foi chamada de “Uptober”.

“O preço do Bitcoin subiu ligeiramente em setembro passado, e outubro historicamente teve os maiores retornos médios”, disse o diretor de pesquisa da Grayscale, Zach Pandl, ao Decrypt. “Portanto, esperaríamos que apenas os traders mais impacientes se posicionassem para qualquer ‘Efeito de Setembro’, e que a maioria dos investidores se concentrasse nos fundamentos de melhoria do Bitcoin, como os próximos cortes de taxas do Fed e a crescente adoção institucional.”

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