Imagem da matéria: Justiça do DF aumenta pena de condenados no caso da pirâmide financeira Kriptacoin
(Foto: Kriptacoin/Reprodução)

A Justiça do Distrito Federal decidiu aumentar a pena de pelo menos seis condenados no caso de pirâmide financeira com a falsa criptomoeda ‘Kriptacoin’. Eles estão presos por estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa, crimes que cometeram por meio da empresa Wall Street Corporate.

De acordo com G1, a decisão ocorreu após um recurso do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) que foi acolhido pela 2ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT).

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Weverton Viana Marinho, considerado o chefe do grupo, e que tinha sido sentenciado a 11 anos e cinco meses de prisão, agora vai ter que cumprir um total de 15 anos e dois meses, reportou o site.

Segundo a reportagem, as penas de mais cinco acusados também foram aumentadas, sendo que uma mulher de 21 anos, que tinha sido condenada em primeira instância, acabou sendo absolvida por falta de provas.

Dentre os crimes cometidos pelos 14 acusados contam também crime contra a economia popular e uso de documentos falsos.

Além de manter a condenação e aumentar a pena dos acusados, o juiz ainda determinou a inclusão dos nomes dos condenados no Cadastro Nacional de Condenados por Ato de Improbidade Administrativa (CNCIA).

O sistema é gerido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e impede que condenados em segunda instância assumam cargos públicos.

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Pirâmide Kriptacoin

Estima-se que enquanto a pirâmide financeira com a Kriptacoin esteve ativa, cerca de 40 mil pessoas tenham comprado a falsa criptomoeda. O negócios teria rendido aproximadamente R$ 250 milhões aos golpistas.

As fraudes iniciaram no final de 2016 e começou a enraizar em janeiro de 2017. Os criminosos se passavam por executivos e prometiam altos rendimentos com o negócio, com ganho de 1% ao dia sobre a criptomoeda. O resgate do saldo só poderia ser feito após um ano.

Para dar um ar de legalidade, os golpistas reuniam-se, anunciavam em outdoors e difundiam propagandas, tanto na internet quanto na televisão, além de envolver imagens de artistas.

Os investidores eram persuadidos a chamar mais pessoas para a rede e desta forma eles recebiam 10% de bônus a cada pessoa registrada. Assim, o lucro crescia proporcionalmente à quantidade de aplicações, mas tudo não passava de um golpe.

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Atualmente, a Justiça tem tomado ações para ressarcir os clientes. Uma delas é a venda de carros de luxo que foram apreendidos no decorrer da ‘Operação Patrick’, que teve início em setembro do ano passado. Na ocasião, uma aeronave também arrestada.


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