Itamaraty volta a cobrar conhecimento sobre criptomoedas em concurso para diplomata

São 34 vagas para entrada na diplomacia como terceiro-secretário. O candidato deve ser fluente em inglês, francês e espanhol; o salário inicial é de R$ 19 mil
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Entre os conhecimentos exigidos no concurso para carreira de diplomata divulgado pelo Instituto Rio Branco está o domínio sobre criptomoedas, blockchain e os impactos de ambos na economia mundial. As informações estão na edição de terça-feira (15) do Diário Oficial da União.

O concurso é para entrada como terceiro-secretário e são 34 vagas. O candidato deve ser fluente em inglês, francês e espanhol e o salário inicial é de R$ 19.199,96 (valor bruto). Sete vagas são destinadas para pessoas negras e duas vagas para pessoas com deficiência.

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As inscrições poderão ser feitas entre os dias 25 de fevereiro e 20 de março por meio do site da empresas IADES, que organiza o concurso. A taxa para poder fazer a prova é de R$ 224.

No conteúdo programático sobre Política Internacional, cobrado na primeira e terceira fase do concurso, o último item é “Criptomoedas, blockchain e os impactos na economia mundial”.

A primeira fase é uma prova objetiva, com questões do tipo certo ou errado. A terceira fase é uma prova escrita.

Criptomoedas nos concursos do Itamaraty

O Ministério das Relações Exteriores passou a considerar o conhecimento sobre blockchain e criptomoedas como conteúdo obrigatório já em junho de 2020. O concurso era para a mesma posição de terceiro-secretário e o conhecimento exigido era descrito exatamente da mesma forma.