A população brasileira já pagou mais de R$ 300 bilhões em impostos desde o início do ano até a publicação desta reportagem, segundo dados do Impostômetro, um um painel que fica na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) no centro da cidade.
O número foi atingido na quinta-feira (07) e na manhã de sábado, o medidor de tributos já registra quase R$ 315 bilhões.
O sistema, criado em 2005, registra impostos, taxas, multas e contribuições pagas à União, estados e municípios.
A quantidade de tributos pagos foi alcançada três dias mais cedo neste ano do que no ano passado.
Em 2018 os R$ 300 bilhões foram atingidos em 10 de fevereiro, segundo o presidente a ACSP, Alencar Burti, que também é presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (FACESP).
De acordo com ele, o resultado mais rápido demonstra que a economia brasileira começou o ano “mais aquecida”, relatou o iG.
Burti disse que o problema da arrecadação acontece quando o crescimento do valor em impostos vem de alíquotas ou criação de novos tributos.
Ele pontuou que, neste caso, fica evidente que o problema fiscal do País se estabelece na forma dos gastos, e não na receita, disse o site.
Recorde em arrecadação
Em dezembro de 2018, o Impostômetro registrou mais de R$ 2,3 trilhões pagos em impostos, uma marca recorde desde a sua criação.
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Na ocasião, Burti disse que a marca refletia, por um lado, o impacto positivo da recuperação da atividade econômica sobre a arrecadação e, por outro, o aumento dos royalties do petróleo, assim como a elevação dos preços de combustíveis e da energia elétrica, que são itens altamente tributados.
Criado para estimular a fiscalização
O Impostômetro foi criado para chamar a atenção da população sobre os valores que todos pagam tributos.
O objetivo, segundo a ACPS, é que o cidadão se preocupe mais com a questão tributária, exija a contrapartida em serviços públicos e fiscalize como o dinheiro é aplicado.
O painel também pode ser acessado pela internet na página www.impostometro.com.br.
Na versão virtual é possível acompanhar quanto o país, os estados e os municípios estão arrecadando e o que poderia ser feito com o dinheiro arrecadado.
O serviço funciona por meio de uma ferramenta criada em parceria com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT).
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