O Superior Tribunal de Justiça negou na terça-feira (3) pedido de liberdade via Habeas Corpus feito Antônio Vilela, um dos homens presos em agosto de 2022 por tentar comprar R$ 1 milhão em criptomoedas como nota falsas. A história original foi contada em reportagem do jornal O Dia publicada em 19 de agosto do ano passado.
Vilela e mais dois comparsas juntaram um bolo de notas de cem no qual apenas as primeiras eram verdadeiras. As demais tinham uma mensagem inscrita: “material sem valor comercial”. A tentativa de golpe foi feita junto a um corretor financeiro na Praia do Botafogo e o negócio seria fechado em um carro.
O agora réu do STJ já tinha sido baleado e preso em 2018 pela polícia de Minas Gerais. Na ocasião, tinha consigo a posse de R$ 14 milhões em notas falsas. Na ação no Rio de Janeiro, ele teve a parceria de mais dois causados, Fabiano Madeira e Fábio Lins Camello.
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A defesa de Vilela afirma que ele seria réu primário e teria um filho de 11 anos que depende do trabalho dele para sustento. Por isso, pedia que a prisão preventiva fosse transformada em domiciliar.
Mas o STJ afirmou que o delito pelo qual está preso tem natureza grave e por isso é necessária a manutenção da prisão. A decisão foi monocrática pela ministra Maria Thereza Assis Moura.
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