O ministério de Minas e Energia abriu um concurso interno de nível superior para o preenchimento de três vagas no setor de Tecnologia da Informação e Gestão de Projetos. Conforme edital, o selecionado vai desenvolver trabalhos no âmbito do ‘Plano de Transformação Digital’ do ministério, usando como ferramentas tecnologias avançadas como Internet das Coisas (Iot) e Blockchain.
De acordo com a chamada, poderão concorrer apenas servidores de cargo de provimento efetivo que cumprem jornada semanal de 40 horas e que moram no Distrito Federal ou entorno.
O candidato deve possuir formação de nível superior, perfil e experiências profissionais compatíveis com com setores como administração, gestão e análise de dados, segurança e governança.
Segundo detalhou o órgão, é imprescindível o conhecimento de tecnologias digitais avançadas, como Deep Learning, por exemplo. Isso porque o profissional vai realizar tarefas de análise e programação em soluções de reconhecimento de voz e imagens.
O projeto será executado aos segmentos de energia e mineração. Nele envolve trabalhos relativos ao próprio órgão e outros departamentos, como a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
O objetivo é “melhorar a qualidade dos serviços públicos prestados pelo Estado, integrando tecnologias digitais tradicionais e emergentes desde a concepção dos serviços até a sua oferta ao cidadão”.
Nível superior e blockchain
Aos interessados, o órgão diz que a preferência é para formados Processamento de Dados, Administração, Gestão de Projetos, Engenharia, Arquitetura e Economia.
Os selecionados receberão Gratificação Temporária do Sistema de Administração de Recursos de Tecnologia da Informação (GSISP) — de Nível Superior.
Segundo o órgão, a seleção será realizada em duas etapas: análise de currículo (até 30/07) e entrevista individual com os candidatos selecionados (de 31/07 a 05/08). Os resultados serão publicados no Portal do Servidor no dia 07/08/2020. Para mais informações acesse o edital clicando aqui.
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Governo de olho na tecnologia
Apesar da tecnologia blockchain ser uma das mais disruptivas dos últimos anos, ela já tem dez anos. Ela foi mostrada ao mundo como a rede do Bitcoin, em 2009.
Desta forma, e acompanhando o grande crescimento de Internet das Coisas, Machine Learning, Inteligência artificial etc, a Blockchain tem sido cada mais exigida em setores do governo e em grandes indústrias.
No início do mês, por exemplo, o Tribunal de Contas da União (TCU) pediu para o Banco Central, a Receita e Congresso identificarem áreas para aplicação da tecnologia. A implantação de uma rede blockchain oficial está entre as metas definidas pelo governo federal para 2022.
O fato é que o governo em geral tem aumentado a cada dia seu interesse pela Blockchain e como essa tecnologia pode ser usada em registros, manutenção e compartilhamento de dados públicos.
A Dataprev por exemplo, é uma das empresas públicas que já criou várias ações para levar o conhecimento sobre blockchain aos seus servidores e departamentos.
Também é indispensável o conhecimento sobre blockchain e criptomoedas para concorrer a uma vaga de diplomata, conforme detalhou um edital do Itamaraty publicado no fim do mês passado.
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