Celular com logo do Bitcoin à frente de bandeira do Peu
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Mesmo frente a um estado declarado de emergência pela pandemia de COVID-19, a Unidade de Inteligência Financeira do Peru (UIF) segue com seus esforços na elaboração de um diagnóstico sobre o uso e presença de moedas digitais no Peru, conforme revelou o portal de notícias de economia peruano Gestión na terça-feira (03).

Conforme o site, o superintendente da UIF, Sergio Espinosa, anunciou que esse trabalho servirá como base para a regulação de criptomoedas no país, do bitcoin em especial, definindo o processo como uma meta da SBS (Superintendência de Bancos, Seguros e Administradoras de Previdência Privada).

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Espinosa, durante sua participação no IV Congresso Internacional de Compliance e Combate à Corrupção organizado pela Word Compliance Association, Câmara de Comércio de Lima e Amcham, afirmou:

“Um dos tópicos em que não paramos é um diagnóstico – que está sendo feito – sobre a presença e a abrangência no Peru dos chamados ativos virtuais (criptomoedas) que incluem bitcoin e outros ativos virtuais que não são propriamente moedas, mas que existem, comercializam e circulam, então é preciso regulamentar o assunto ”, conforme reportou o Gestión.

Outra necessidade para atingir este tipo de regulamentação seria conhecer o setor de criptomoedas no Peru, algo que ainda é muito raso.

O superintendente, segundo a reportagem, acredita que “a primeira necessidade é conhecer o setor, principalmente o que está acontecendo no Peru em termos de ativos virtuais, como se são aceitos, quais empresas aceitam, entre outros aspectos fundamentais. É necessário um conhecimento mais profundo para regulá-lo plenamente ”.

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Espinosa também já havia comentado em outro momento sobre o início de uma fiscalização preventiva nas casas de câmbio virtuais, algo que se deu início em agosto como parte do plano anual do UIF e que devem durar até 22 dias entre a preparação dos documentos até a emissão do laudo final.

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