Governo da Argentina investiga se Diário Oficial baseado em blockchain foi hackeado
Foto: Dennis Fidalgo/Flickr

O governo da Argentina vai apurar se a plataforma estatal baseada em blockchain, El Boletín Oficial (Diário Oficial do país), foi hackeada no último final de semana.

Segundo o jornal local El Cronista, no sábado (14) foi disseminado um link com informações falsas sobre o coronavírus que direcionava à plataforma do governo.

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Conforme o site, uma versão falsa do El Boletín Oficial foi publicada e perdurou até o meio-dia de domingo. É sabido que registros em blockchian são imutáveis, mas uma rede não está livre de receber uma informação falsa.

Nos autos da edição 34.329, diz o site, constava uma resolução do Gabinete do governo vinculada ao Covid-19. Nela havia falsas medidas de emergência diante da pandemia.

De acordo com o jornal, com a propagação do link a plataforma acabou ficando instável e saiu fora do ar devido ao tráfego intenso. Uma das pessoas a par do assunto disse ao El Cronista que não houve invasão.

No entanto, quando o jornal questionou o governo sobre a resolução 3/2020, que tratava sobre licenças diante da pandemia, este assegurou que se tratava de informação falsa assim como toda a versão 34.329.

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Contudo, na mesma versão, uma resolução (103/2020) do Ministério da Educação foi descrita como verdadeira. Inclusive o órgão replicou a informação em seu site, diz o jornal.

Ao notar as informações falsas, a Secretaria de Emprego do Governo ratificou o conteúdo da resolução.

Secretária da Argentina se pronunciou

Segundo o Télam, principal agência pública de notícias da Argentina, a chefe do Gabinete da Secretaria de Administração e Emprego, Ana Castellani, se pronunciou para negar as informações na edição 34.329.

Ela negou o decreto falso sobre a regulamentação de licenças no setor público estabelecida no âmbito da expansão da emergência sanitária, cuja notícia se espalhou nas redes sociais.

Na falsa resolução do Gabinete, escreveu o Télam, foi relatado que mulheres grávidas, pessoas com mais de 65 anos com histórico de doenças respiratórias, cardíacas, entre outras, foram dispensadas de frequentar seus locais de trabalho.


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