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(Foto: Shutterstock)

A IRA Financial Trust (IRA), fintech especializada em fundos de aposentadorias com sede em Dakota do Sul (EUA), comunicou nesta segunda-feira (6) que entrou com processo contra a corretora de criptomoedas Gemini em uma ação de US$ 36 milhões.

“Este processo visa reparar os graves danos que o IRA sofreu”, disse Eric Ostroff, do escritório de advocacia Meland Budwick, com sede em Miami.

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Segundo a empresa, a plataforma fundada pelos irmãos Tyler e Cameron Winklevoss deve arcar com o prejuízo sofrido em decorrência do hack de fevereiro deste ano.

Na ocasião, US$ 36 milhões em criptomoedas sob custódia da Gemini foram roubadas de contas de aposentadoria dos clientes do IRA. De acordo com a gestora, o dinheiro do processo servirá para ressarcir seus clientes prejudicados.

No processo, IRA alega que a plataforma cripto da Gemini não tinha uma proteção adequada para os ativos sob custódia e que foi projetada com apenas um único ponto de falha. Alega, também, que a plataforma não congelou as contas logo que ocorreu o incidente, “permitindo que os criminosos continuassem a transferir fundos”.

Conforme descreve um trecho do processo, a gestora diz que a Gemini se orgulha de oferecer proteções de segurança “de ponta”, como autenticação de dois fatores e algoritmos de detecção de fraude que “’eliminam pontos únicos de falha”. Esse “foco como líder em segurança no setor” teria sido um dos motivos pela escolha da Gemini pelo IRA.

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“A IRA Financial entrou com este processo porque, ao contrário das muitas declarações públicas da Gemini sobre como prioriza a segurança, a plataforma inexplicavelmente teve um único ponto de falha que permitiu que criminosos roubassem dezenas de milhões de dólares em criptoativos de contas de aposentadoria de clientes”, disse Ostroff.

Mais processo contra Gemini

Na última quinta-feira (2), a Comissão de Futuros de Commodities dos EUA (ou CFTC, na sigla em inglês) também registrou uma queixa contra Gemini por falsas declarações durante o processo de aprovação de um produto financeiro.

A reguladora de mercado alega que, entre aproximadamente julho de 2017 e dezembro de 2017, a Gemini enganou reguladores ao fazer “declarações materiais falsas ou enganosas”, em uma tentativa de obter a aprovação de seu produto de futuros de bitcoin (BTC).

No mesmo dia, a Gemini anunciou a demissão de 10% de seus funcionários, em uma tentativa de ajudar a empresa a enfrentar o “inverno cripto”, segundo um anúncio feito pelos bilionários Winklevoss.

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