Imagem da matéria: Gestora brasileira Hashdex recebe aval para lançar ETF de criptomoedas na Bolsa de Bermudas
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A Hashdex, gestora brasileira de fundos com exposição em criptomoedas, obteve na última sexta-feira (18) a aprovação da Bolsa de Valores de Bermudas (BSX) para o lançamento de um ETF de criptomoedas.

O produto, batizado de ‘Hashdex Nasdaq Crypto Index ETF’, será listado na BSX por meio de sua corretora Clarien BSX Services, conforme anunciou a entidade, com sede na capital Hamilton.

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Nesta terça-feira (22), o Portal do Bitcoin pediu mais informações à Hashdex sobre a parceria com a Nasdaq, sobre o produto e por que foi escolhida uma instituição das ilhas Bermudas.

Por meio da assessoria de imprensa, a Hashdex, disse que as empresas possuem uma boa relação e já trabalharam em conjunto em outros projetos.

“A Hashdex considera a Nasdaq referência global em tecnologia e ativos financeiros, com muita experiência e conhecimento para agregar”, disse.

Segundo a empresa, a escolha de Bermudas foi porque o país tem uma legislação pró-ativos digitais. Contudo, disse, “a gestora recebeu o aval para o lançamento do ETF, mas o produto ainda não está disponível na prateleira”.

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Sobre o ETF, a Hashdex disse que o novo produto  — “primeiro desta modalidade no mundo”— vai replicar o índice Nasdaq Crypto Index (NCI) que está sendo desenvolvido pela parceria, sendo que a gestão desse índice será feita pela bolsa americana.

“A metodologia desse índice será divulgada apenas no lançamento do ETF, junto de outras informações como acesso e público alvo. Isso deve acontecer ainda esse ano”, concluiu.

3 milhões de ações

Na publicação sobre a listagem, a Bermuda Stock Exchange descreveu o ‘Hashdex Nasdaq Crypto Index ETF’ como um produto na modalidade valores mobiliários ‘Classe E’, com oferta de 3.000.000 de ações.

Conforme detalhou a Bolsa, o método de listagem será ‘private placement’‘, ou seja, o produto terá uma rodada de financiamento não são serão vendidos por meio de uma oferta pública.

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Os ETFs são fundos de índices comercializados como ações. Nos EUA, por exemplo, esse tipo de produto tem um histórico de rejeição pela Comissão de Valores Mobiliários (SEC) quando foi vinculado ao Bitcoin. Em 2018 a SEC chegou a recusar nove propostas de ETF Bitcoin de uma só vez.

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