Fundador da Rappi cria empresa de criptomoedas e procura talentos pelo mundo

O empresário colombiano pode estar em busca de profissionais para a sua nova startup de NFTs
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Fundador da Rappi, Andres Bilbao (Foto: Divulação\Colib)

Um dos fundadores do popular aplicativo de delivery Rappi, Andres Bilbao, fez uma chamada pública no seu perfil do LinkedIn nesta quinta (2) convocando brasileiros que trabalham com criptomoedas a se unirem a ele em um novo projeto que está desenvolvendo na área.

“Estamos à procura das principais mentes de cripto! Estamos construindo e investindo em projetos super empolgantes no espaço e adoraríamos conversar se você estiver trabalhando ativamente no espaço cripto e construindo coisas legais”, escreveu Bilbao.

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Além do Brasil, o empresário colombiano convocou a comunidade a marcar os líderes de outros países da América Latina como Argentina, Colômbia, Equador, Venezuela, Uruguai, Peru e Chile.

Em 2014, Bilbao ajudou a fundar a Rappi em Bogotá, capital da Colômbia. A plataforma de entrega rápida de restaurantes, supermercados, farmácias e outros negócios, logo ganhou popularidade no Brasil, fechando 2020 com cerca de 5,9 milhões de usuários ativos no país, segundo o Exame.

A empresa também se tornou um dos unicórnios mais valiosos da América Latina, avaliada em US$ 3,5 bilhões. Na publicação no Linkedin em que compartilhou a estatística, Andres ressaltou que o bitcoin está ligado de forma direta a pelo menos dois unicórnios da região: Bitso e Mercado Bitcoin

O dado pode ter despertado o interesse de Bilbao para a área. Embora seja mais conhecido pela Rappi, o colombiano também ajudou a fundar outras startups. Uma delas é a InVert, que pode ser a iniciativa relacionada ao recrutamento de hoje do empresário. 

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InVert

A startup fundada em maio por Andres Bilbao se define como um metaverso preserve-to-earn (preserve para ganhar) que permite que “conservacionistas, investidores, visionários e qualquer pessoa ao redor do mundo ganhe ajudando a conservar e expandir as florestas tropicais com um NFT apoiado por uma terra real”, diz o site oficial.

A ideia da empresa é comprar florestas que poderiam ser legalmente desmatadas e, em seguida, transformá-las em tokens não fungíveis (NFT) que podem ser comprados e negociados no mercado. 

O perfil no Linkedin da InVert indica que a empresa está baseada em São Paulo. Por enquanto, a startup só possui no seu quadro de funcionários um estudante de Gestão Ambiental da USP como estagiário, além do próprio Andres Bilbao como fundador.