Fachada de uma mansão no condomínio Mont Verra, em Hong Kong
(Foto: Reprodução)

O fundador da exchange de criptomoedas Huobi, Leon Li, também conhecido por ‘Li Lin’, pode ter comprado uma mansão de mais de US$ 1 bilhão em Hong Kong. Os rumores começaram no Twitter e no Reddit na terça-feira (15) e se espalharam por diversas fontes da imprensa asiática nesta quarta (16).

De acordo com um tweet do jornalista chinês Collin Wu, Li Lin teria comprado uma mansão em um condomínio chamado MONT VERRA através de arrendamento de 1 bilhão de dólares de Hong Kong, que atualmente equivalem a R$ 636 milhões (ou cerca de US$ 128 milhões).

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O site do jornal South China Morning Post (SCMP), que repercutiu sobre a supostas transações imobiliárias, acredita que Lin tenha se interessado pela “mansão ultraluxuosa em Hong Kong” porque “o centro financeiro atrai players chineses do setor para aumentar seu status como um centro de ativos virtuais”.

Mas a compra por Lin não foi confirmada pela construtora Kerry Properties. A empresa infirmou apenas de dizer o nome do comprador — “Li Lin” — e ainda se recusou em informar a nacionalidade do cliente. Contudo, o nome do fundador da Huobi é Leon Li, o que torna o caso ainda mais confuso.

Isso porque, segundo o SCMP, Lin vendeu todas as suas participações na Huobi no ano passado, em meio a um colapso no mercado de criptomoedas.

Acerca do tema, veio a informação de que o polêmico Justin Sun, da rede Tron, teria comprado uma participação de 60% da Huobi desembolsando US$ 1 bilhão – algo que tanto Sun quanto a empresa negam oficialmente.

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Como é a mansão em Hong Kong

Fonte: Kerry Properties

Conforme descreve a reportagem, trata-se de uma mansão de dois andares equipada com salão de festas, teatro, sala de entretenimento, ginásio, biblioteca, cinco quartos para funcionários e piscina.

Fonte: Spacious

“Uma raridade na cidade”, comenta o SCMP, que descobriu ser uma propriedade que pode ser alugada antes da compra, ou seja, a Kerry Properties oferece a modalidade ‘rent-to-own’ (‘aluguel próprio’) com duração aproximada de sete anos e meio.

Foto: Reprodução

Criptomoedas na região autônoma chinesa

Depois de anos se mantendo conservadora em relação às criptomoedas, seguindo as ações contra o Bitcoin na China, Hong Kong tem se esforçado para se tornar um hub para o setor, e parte desses esforços inclui atrair mais empreendedores e investidores cripto do continente, comenta o artigo.

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