Imagem da matéria: FTX 2.0: novo da CEO da corretora estuda volta da empresa às atividades
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O CEO da FTX, John J. Ray III, passou pelo menos várias horas no mês passado trabalhando na elaboração de um plano de reinicialização para a agora extinta exchange cripto FTX, segundo um recente processo judicial.

O relatório mensal de pessoal e os detalhes de compensação de John Ray III, que lidera os esforços de reestruturação da FTX, mostraram que, durante esse período, o CEO da exchange se envolveu em várias atividades que podem facilitar o ressurgimento da exchange.

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Ray explorou as etapas subsequentes necessárias para reiniciar a empresa, ao mesmo tempo em que revisava e finalizava os materiais FTX 2.0, que seriam distribuídos aos investidores.

Isso de acordo com a parte “resumo de tempo e taxas por profissional” do pedido judicial, a qual especifica que Ray cobrou US$ 1.040,00 por menos de uma hora de trabalho para “revisar e finalizar a reinicialização 2.0 do material da exchange para distribuição.”

Além disso, isso incluiu a busca de assistência da empresa de cibersegurança Sygnia para aumentar a segurança da plataforma de negociação de criptomoedas, além de examinar uma folha de termo para reestruturar a exchange como parte do plano.

Ele também analisou um resumo das etapas fornecidas pelo Banco de investimento Perella Weinberg Partners LP em relação ao plano de reinicialização. Em abril, o CEO manteve uma comunicação constante com o banco de investimento para discutir os detalhes do plano de reinicialização.

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Decrypt entrou em contato com a FTX, mas ainda não foi atendido.

Novos investimentos provavelmente necessários

O novo chefe FTX primeiro negou a ideia de reiniciar a exchange em janeiro deste ano.

“Há partes interessadas com quem estamos trabalhando que identificaram o que consideram ser um negócio viável”, disse Ray naquele momento.

Em abril, o advogado principal da FTX, Andy Dietderich, também sugeriu que a exchange pudesse ser reiniciada, embora não houvesse “nenhum caminho específico a seguir”. Ainda.

De acordo com Dietderich, reiniciar a empresa, independentemente de funcionar globalmente ou ser adaptada a investidores sediados nos EUA, provavelmente exigiria a captação de capital. 

O último processo judicial revelou que o novo CEO também analisou uma lista de licitantes para a FTX 2.0.

A empresa de capital de risco Tribe Capital, que investiu na FTX antes de esta entrar em colapso em novembro do ano passado, teria manifestado interesse em liderar uma rodada de financiamento para reviver a empresa. A nova exchange, segundo um artigo da Bloomberg em abril, continuaria a usar o nome FTX.

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Impulsionado pelas últimas notícias, o token nativo FTT da FTX valorizou até 16% na segunda-feira antes de recuar para US$ 1,09 no momento em que este artigo foi escrito, de acordo com o CoinGecko.

*Traduzido por Gustavo Martins com autorização do Decrypt.

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