Imagem da matéria: FMI defende regulação das criptomoedas e fala em risco para a economia

Os esforços para alcançar uma política pública universal para as criptomoedas deram um passo adiante na quinta-feira (7), quando dois importantes reguladores financeiros estabeleceram seus planos para uma ação coordenada.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) e o órgão de fiscalização de risco do G20, o Conselho de Estabilidade Financeira (FSB), afirmaram num documento conjunto que “é necessária uma política pública abrangente e uma resposta regulamentar para os criptoativos para trabalhar os riscos deles para a estabilidade macroeconômica e financeira”.

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Embora os autores do artigo reconheçam que as conexões entre as criptomoedas e o mundo financeiro têm sido limitadas, eles ainda argumentam que a adoção generalizada prejudicaria a eficácia da política monetária e que a concessão do status de curso legal às criptomoedas representa uma ameaça à estabilidade.

O relatório estabelece como as organizações trabalharão em conjunto e com outras agências para ficarem de olho na potencial perturbação representada pelas criptos, bem como implementar uma série de recomendações de alto nível feitas pelo FSB no início deste ano.

As jurisdições, sugere o documento, devem “salvaguardar a soberania monetária e fortalecer os quadros de política monetária, proteger-se contra a volatilidade excessiva dos fluxos de capitais e adotar um tratamento fiscal inequívoco dos criptoativos” se quiserem proteger as suas economias de potenciais problemas.

Não foram feitas novas recomendações no documento, centrando-se antes na identificação de riscos e no estabelecimento de um roteiro para o futuro.

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O FSB e o FMI também levantaram receios em torno das stablecoins, dizendo que a sua utilização generalizada poderia levar à fragmentação dos pagamentos globais, e apontaram para o colapso do ecossistema Luna/Terra em 2022 como um exemplo de como uma falha poderia ter impactos indiretos no mercado.

Mas as moedas digitais de banco central (CBDC) não foram citadas neste relatório, apesar do aumento no número de países que planejam emitir uma. O artigo também não menciona tokens não fungíveis (NFTs).

*Traduzido por Rodrigo Tolotti com autorização do Decrypt.

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