Flamengo contrata empresa para criar ativos digitais com acervo do clube

Arquivo tem 520 mil peças entre documentos, imagens e vídeos; Flamengo esperar lucrar US$ 8 bilhões até 2027
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Foto: Shutterstock

O Flamengo contratou uma empresa para criar e gerir ativos digitais baseados no acervo do clube. A informação é do jornal Folha de S. Paulo, que afirma que a expectativa do Flamengo é arrecadar US$ 8 bilhões até 2027 com negócios vindos deste setor. 

A empresa contratada se chama Yapoli e o arquivo tem 520 mil peças entre documentos, imagens e vídeos. A companhia estima que o valor de 1% do material seja de R$ 9,8 milhões. 

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A reportagem não dá muitos detalhes de como essa operação será feita, mas afirma que a ideia é criar plataformas parecidas com streaming e de imagens (Shutterstock e Gett Images) para que os interessados comprem os ativos já licenciados. 

Não são citados criptoativos, como tokens e NFTs. O jornal lembra que o Barcelona fez uma movimentação parecida recentemente, mas que a parte de criptomoedas ficou com uma empresa separada da responsável pelos ativos digitais. 

Flamengo e as criptomoedas

Em julho do ano passado, o Flamengo divulgou a pedido da CPI das Pirâmides Financeiras que possuía naquele momento três contratos de licenciamento de marca com o objetivo de disponibilizar produtos no mercado de criptoativos, em especial de fan tokens e de NFTs.

As informações foram enviadas pelo Flamengo para a CPI das Pirâmides Financeiras e tornadas públicas após os deputados terem aprovado requerimentos para que diversos clubes de futebol prestassem informações sobre quais são suas relações com o mercado cripto. 

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O primeiro contrato do Flamengo com mercado surgiu em setembro de 2021 e foi firmado com a Socios. O objetivo era a criação do fan token do time, que recebeu o nome de $MENGO. 

O segundo contrato foi com a empresa Futster Desenvolvimento de Jogo e foi firmado em julho de 2022. A companhia cria cards virtuais de cada atleta do time e esses itens são colecionáveis no formato NFTs.

O terceiro contrato de licenciamento foi firmado em outubro de 2022, com a empresa Sorare SAS. O objetivo era criar NFTs colecionáveis com a marca e imagens de jogadores titulares do Flamengo que poderiam ser utilizadas em um jogo estilo Fantasy.