Imagem da matéria: Fim do mistério: Paxos admite ter pago R$ 2,5 milhões para movimentar R$ 9,7 mil em Bitcoin
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O provedor de infraestrutura para criptomoedas Paxos assumiu a responsabilidade nesta quarta-feira (13) por uma transação de Bitcoin (BTC) que pagou à rede de forma desnecessária uma taxa de US$ 510 mil (cerca de R$ 2,5 milhões) para mover o equivalente a R$ 9,7 mil no início desta semana.

Em um e-mail para o Decrypt, um porta-voz da Paxos confirmou que a empresa “pagou a mais a taxa de rede do Bitcoin em 10 de setembro de 2023”, devido a um bug que afetou uma única transferência – e que, segundo a empresa, já foi corrigido.

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“Isso impactou apenas as operações corporativas da Paxos”, esclareceu o porta-voz. “Os clientes e usuários finais da Paxos não foram afetados e todos os fundos dos clientes estão seguros.”

A transação levantou dúvidas quando foi detectada por detetives de blockchain no início desta semana, desencadeando imediatamente especulações sobre quem estava por trás do erro. Alguns, brincando, consideraram o pagamento uma “doação” ou “sacrifício” aos mineradores, que recebem essas taxas como pagamento pela segurança da rede.

As transações com taxas mais altas têm maior probabilidade de serem processadas mais rapidamente pelos mineradores – mas as taxas médias em um dia típico variam de US$ 1 a US$ 3.

Segundo Paxos, a empresa está em negociações com o sortudo minerador que recebeu sua transferência para recuperar os recursos extras. As taxas totalizaram 19,89 BTC, em comparação com o valor de 0,074 BTC da transferência real.

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A análise no Twitter do especialista @mononautical – que trabalha no explorador de blocos Bitcoin mempool.space – sugeriu anteriormente que o PayPal poderia estar por trás da transação.

O endereço por trás da transação “corresponde muito ao comportamento de uma carteira agora inativa, rotulada como PayPal no OXT”, disse ele, referindo-se a outro explorador de bloco.

Seu palpite estava próximo: o PayPal usa o Paxos para gerenciar seus serviços de custódia de criptomoedas, onde mantém centenas de milhões de dólares em criptomoedas em nome de seus clientes.

“Carteiras de endereço único são péssimas para a privacidade”, acrescentou OXT. “Foi trivial desvendar toda a estrutura da carteira e histórico de pagamentos do PayPal a partir de uma transação conhecida”. Pelo jeito, nem ele está a salvo dos enganos.

Traduzido com autorização do Decrypt

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