Imagem da matéria: Executivo responsável por projeto de criptomoedas do BTG Pactual agora toca divisão da Exame
André Portilho (esquerda) comandou projeto de tokenização do banco (Foto: Arquivo pessoal)

Erramos: Ao contrário do que foi inicialmente informado, André Portilho é o responsável somente pela área de educação da nova Exame.

O executivo André Portilho, um dos sócios do banco de investimentos BTG Pactual, será o responsável por conduzir o setor de educação da Exame. Em 2019, Portilho comandou os projetos de tokenização do grupo financeiro.

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“Time junto pela primeira vez. Muita coisa pra fazer! Keep moving, keep learning, keep doing!”, escreveu o empresário em postagem no LinkedIn.

Junto com o executivo, quem assume como CEO da operação é Pedro Thompson.

Portilho tem em seu currículo recente a direção de um fundo de investimentos dentro do BTG Pactual focado em criptoativos.

“Começamos a olhar o mercado de criptomoedas e mais parecia o mercado financeiro brasileiro dos anos 90 falando em termos de arbitragem”, disse o sócio do BTG durante a conferência Blockcrypto, que ocorreu em julho passado.

Meses antes, em fevereiro, o BTG anunciou planos para lançar a ReitBZ — token lastreado em “ativos imobiliários de alto risco no Brasil”. Na ocasião, a instituição planejava aderir à criptoeconomia formando um mercado de US$ 15 milhões para o ReitBZ.

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Mudança de mãos

Fundada em 1967, a revista Exame é considerada uma das maiores e mais influentes publicações de economia e negócios do país e um dos principais títulos do Grupo Abril.

Com a grave crise financeira do Grupo Abril, que recorreu à recuperação judicial, o conglomerado fundado pela família Civita acabou vendido para o empresário Fábio Carvalho em 2018. A operação, inclusive, contou com apoio do BTG Pactual, que já sinalizava interesse na Exame e mantinha parceria comercial em plataformas digitais da revista.

Em dezembro de 2019, o banco de investimentos arrematou a Exame em leilão por R$ 72 milhões — foi o único a apresentar proposta.

Reportagem do jornal Folha de S.Paulo à época apontou que o propósito do BTG seria o de estabelecer um projeto semelhante ao de sites como Infomoney, ligado à XP Investimentos, mas com maior independência editorial.

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Já sob a nova direção, a Exame diz ter como objetivo ser a “principal plataforma para o desenvolvimento pessoal, profissional e empresarial das pessoas”.


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