Exchange de criptomoedas que sofreu o maior roubo da história anuncia suporte para Ripple

Em janeiro, a empresa teve um prejuízo de US$ 530 milhões depois de um roubo.

(Foto: Shutterstock)

A exchange japonesa de criptomoedas Coincheck anunciou o suporte para dois novos tokens, o XRP, da Ripple, e o FCT, da Factom.

De acordo com um comunicado de imprensa, a partir desta segunda-feira (26), tanto depósitos quanto negociações com ambos tokens serão parcialmente restaurados juntamente com alguns serviços auxiliares.

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A bolsa, em janeiro deste ano, foi vítima do maior roubo da história das criptomoedas e ficou no prejuízo de US$ 530 milhões (cerca de R$ 1,6 bilhão na época).

No final do mês passado, a Coincheck voltou à atividade com as seguintes criptomedas: bitcoin, ethereum, litecoin, ethereum classic, bitcoin cash, lisk e NEM — sendo esta última o alvo do ataque de janeiro, quando hackers burlaram o sistema, subtraindo 500 milhões de unidades.

A empresa relembrou que até então não estava autorizada a negociar a NEM para não atrapalhar as investigações.

Ela disse que nesse intervalo de tempo formulou e implantou melhorias em seu sistema com foco no controle gerencial e no sistema de controle interno.

Durante o hiato, a corretora passou a ser administrada pela empresa japonesa de serviços financeiros Monex Group, que havia prometido esforços para a retomada do serviços. O grupo comprou a exchange por por 3,6 bilhões de ienes (US$ 33,6 milhões).

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A nota diz que só foi possível reiniciar os serviços que permite o recebimento, a compra e a troca de XRP e FCT por conta da realização de uma auditoria de segurança feita passo a passo por especialistas externos.

A empresa alertou que devido ao aumento no volume, há possibilidade de o tráfego ficar um pouco lento ou até mesmo a plataforma inacessível temporariamente, inclusive a área de suporte, mas que isso seria temporário.

Caso haja um aumento brusco em volume de transações, a empresa afirmou que pode suspender a negociação sem aviso prévio e a seu próprio critério. Isso também vale caso aconteça algum problema relacionado aos novos tokens.

O retorno das atividades da Concheck era incerto até pelo menos o início deste mês, quando o presidente da Coincheck, Oki Matsumoto, expressou dúvidas sobre a perspectiva de reabertura para acomodar novos usuários.

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De acordo com a CCN, no início de novembro, Matsumoto disse que uma reinauguração dependia de uma nova licença da Agência de Serviços Financeiros do Japão (FSA).

A Agência realizou, então, uma revisão abrangente de segurança e gerenciamento, o que parece ter sido finalizada só agora nesse fim de mês, permitindo à Coincheck a expansão com novos criptoativos.


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