Imagem da matéria: Ex-prefeito escondeu bens e depois trocou por bitcoin, diz MPF da Paraíba
José Edvan Félix, ex-prefeito de Catingueira

O Ministério Público Federal (MPF) abriu uma nova denúncia contra José Edvan Félix, ex-prefeito de Catingueira, na Paraíba, que teria ocultado bens por meio de transações com bitcoin.

Segundo o MPF, Félix, que já foi condenado e está preso por outros crimes, vai responder agora por crime de lavagem de dinheiro. Ele esteve à frente da prefeitura entre os anos de 2005 e 2012.

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Ex-prefeito trocou carros por bitcoin

De acordo com o órgão, Félix ocultou a propriedade de diversos bens utilizando “laranjas” e posteriormente os trocava por Bitcoin (BTC) e Megacoin (MEC).

Conforme publicou o MPF, o acusado lavou dinheiro via consórcios e aquisição de veículos. Durante as investigações foi descoberto que Félix negociou um carro que nunca esteve no seu nome.

“Ele teria entregado o veículo para uma empresa, a fim de que esta, por sua vez, vendesse o carro e investisse R$ 10 mil em criptomoedas em nome de Marcelo Henrique Lacerda Félix, filho de Edivan”, diz o MPF.

Ainda de acordo com a nota, em uma outra transação, Félix entregou um veículo no valor de R$ 19 mil para ser negociado parte em criptomoeda e parte em dinheiro. 

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“Não foi possível sequer determinar qual a origem desse veículo em pagamento ao investimento. O modelo de negócio consistia, em síntese, em pagamentos feitos por participantes, que além de comprarem cota inicial ainda pagavam mensalidade e faziam saques de dividendos em criptomoedas”, explicou o órgão.

O MPF ainda explicou a possível pena que poderá ser aplicada ao acusado. No entendimento do órgão, Edivan Félix praticou por nove vezes o crime de lavagem de dinheiro.

A pena prevista é de três a dez anos de prisão, mais pagamento de multa, para cada um dos crimes.

Crimes anteriores

Por meio da Operação Dublê, após denúncia do MPF há cerca dois anos, o ex-prefeito e ex-secretário da Prefeitura de Catingueira foram acusados de crimes licitatórios, desvio de recursos e associação criminosa.

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Félix foi então condenado a mais de 40 anos de prisão pela prática dos crimes de organização criminosa, fraude licitatória e desvios de recursos públicos.

De acordo com o MPF, os valores desviados somam mais de R$ 7,7 milhões.


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