Imagem da matéria: Ex-líder da pirâmide Minerworld é condenado a um ano de prisão por posse ilegal de arma
Foto: Divulgação

Enquanto o processo contra a pirâmide financeira Minerworld está parado na Justiça, um de seus líderes, Cícero Saad Cruz, voltou aos noticiários ao ser condenado a um ano de prisão em regime aberto por posse ilegal de arma de fogo.

A decisão foi do juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal de Campo Grande (MS) após julgamento no último dia 21 de novembro, publicado no dia 29 no Diário da Justiça do Mato Grosso do Sul, segundo informações do site regional O Jacaré.

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Essa condenação ocorre como desdobramento da operação Lucro Fácil, ocorrida em abril de 2018 pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Na ocasião, a arma, uma pistola Berretta calibre 6,35, foi encontrada no quarto de Cícero na casa de seu pai, Raimundo Olegário Cruz.

Primeiramente, Cícero admitiu que a arma estava no quarto em que ficava, mas que ela pertencia ao pai, que já é falecido. Na época, porém, Raimundo, que tinha 78 anos, prestou depoimento à Polícia Civil e disse que a pistola era do filho, que queria se proteger de ameaças por conta da Minerworld.

Relembre: Minerworld é Investigada no Brasil e Paraguai; Empresa Falou ao Portal do Bitcoin

Por conta de sua versão, o juiz concedeu um atenuante de confissão espontânea, o que amenizou sua pena, que passa a ser de prestação de serviços à comunidade pelo período de um ano. No entanto, Cícero só vai cumprir essa pena após a sentença transitar em julgado.

Minerworld

A Minerworld foi uma empresa que operava no Brasil e dizia ser especializada em mineração de criptomoedas, principalmente Bitcoin. A empresa vendia planos de investimento com lucros elevados mensais, mas deixou de pagar seus clientes, sendo revelada como um esquema de pirâmide financeira.

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A empresa responde uma ação na 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos após admitir ter dado um calote de R$ 48,8 milhões nos investidores, e agora aguarda a sentença. Também tramita em sigilo uma ação penal, sem perspectiva para terminar.

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