Imagem da matéria: Criptomoedas eram aceitas por traficantes de drogas em bairros de luxo no Rio, aponta Polícia Civil
Imagem ilustrativa (Foto: Shutterstock)

Criptomoedas eram aceitas como pagamento por traficantes de drogas. O fato foi revelado na sexta-feira (1) após a Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrar a operação Batutinhas” para prender integrantes de uma organização criminosa especializada em venda de drogas por aplicativos de mensagens em bairros de luxo do Rio de Janeiro. A ação, feita em conjunto Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), envolve 18 mandados de prisão e 31 de busca e apreensão.

As investigações revelaram uma rede criminosa com sofisticada organização para aquisição, armazenamento e distribuição de drogas. Os acusados utilizam, inclusive, criptomoedas para recebimento de valores, pagamento e movimentação financeira para se esquivar de investigações criminais. 

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Os agentes também verificaram que os criminosos adquiriram diversos armamentos, como fuzis de grosso calibre, para proteção. A quadrilha contava, ainda, com a segurança de um ex-policial militar, que auxiliava nas movimentações da droga e entrega de grandes valores em dinheiro. 

Durante meses de investigação foram realizadas prisões em flagrante, perícias e análises de telefones apreendidos, que resultaram na conclusão do inquérito, indiciamento e denúncia à Justiça de 18 integrantes da organização criminosa.

“Alfa Batutinha”

A denúncia foi recebida pelo Juízo da 19ª Vara Criminal da Capital, responsável pela expedição dos mandados. Os mandados estão sendo cumpridos nos bairros do Flamengo, Inhaúma, Campo Grande, Guaratiba, Rio Comprido, Maracanã, entre outros. 

De acordo com a denúncia, o grupo utilizava a ferramenta do WhatsApp Business para facilitar o contato com os usuários, os quais acessavam a conta comercial do aplicativo “Alfafa Batutinha Best Quality Drugs” para realizar a encomenda da droga. 

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O denunciado Alluan de Almeida Brito Araújo, vulgo Alfafa, é apontado como líder da associação, sendo o responsável pela manutenção da citada conta comercial do WhatsApp e do contato direto com os clientes/usuários, em sua grande maioria, moradores da Barra da Tijuca e de bairros localizados na zona sul do Rio de Janeiro. 

Alluan já havia sido preso em flagrante em abril deste ano quando ia realizar a entrega de 1,5kg de maconha no Leblon. O grupo contava ainda com a participação de fornecedores, entregadores/motoristas, seguranças e integrantes responsáveis pelo estoque das drogas. 

Todos os denunciados irão responder por associação ao tráfico e alguns responderão também por tráfico de drogas, receptação e resistência qualificada.  

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