Cofrinho quebrado
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A fintech e corretora de criptomoedas NURI, empresa do grupo Solarisbank AG, com sede na Alemanha, comunicou nesta terça-feira (09) que entrou com um pedido de falência em um tribunal de Berlim, capital do país. De acordo com a empresa, que oferece corretagem de Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) e conta bancária tradicional, a medida não afeta serviços ou fundos de seus clientes.

“Todos os fundos estão seguros devido à nossa parceria com o Solarisbank AG. Os processos de insolvência temporária não afetam seus depósitos, fundos de criptomoedas e investimentos”, ressalta a empresa, que afirma em seu site possuir 400 mil usuários.

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Segundo a NURI, que foi fundada em 2015 com o nome ‘Bitwala’, o pedido de falência é uma forma da corretora tentar resolver em tempo hábil sua liquidez, bem como encarar a pressão, descrita como “duradoura sobre a liquidez de nossos negócios”.

Sobre a insolvência, a empresa diz que resultado tanto da queda do mercado quanto da falência da rede Celsius, e da crise pós implosão do protocolo Terra/Luna. “Esta etapa tornou-se necessária para garantir o caminho mais seguro para todos os nossos clientes”, ressalta a nota.

A empresa explica que este ano está sendo desafiador para o setor global de fintechs e startups, devido aos contínuos efeitos da pandemia de covid-19 e também pelas incertezas econômicas e políticas nos mercados após a invasão da Ucrânia pela Rússia.

Avisada a Justiça, a NURI revelou que seus próximos passos é pensar em uma reestruturação de longo prazo para agora “garantir que nossa visão, produtos e serviços continuem a servir você e futuros clientes”.

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Sobre a Celsius, tanto sua gestora quanto sua empresa de mineração entraram com pedido de recuperação judicial. No caso da gestora, uma recuperação judicial do tipo “Chapter 11” – referência ao capítulo da Lei de Falências dos EUA – propõe um plano de recuperação sob intervenção judicial para manter a empresa operando e pagar os credores ao longo do tempo.

Outras gestoras de criptomoedas também estão na mesma situação: O fundo de hedge Three Arrows Capital, com sede em Cingapura, que entrou com pedido de falência em julho, e a Voyager Digital, que recentemente recusou a ajuda da corretora FTX, do bilionário Sam Bankman-Fried.

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