Imagem da matéria: Coreia do Norte sediará primeiro evento internacional de blockchain no país
Presidente da Coreia do Norte e dos EUA se encontram em junho de 2018 (Foto: Dan Scavino Junior/ Wikimedia)

A Coreia do Norte deve sediar a primeira conferência internacional sobre blockchain da história do país. O evento deve reunir experts da tecnologia de diversas partes do mundo, apesar das incertezas sobre o acesso à nação comunista. A Conferência Internacional Coreana de Blockchain está marcada para ocorrer entre 1 e 3 de outubro, em Pyongyang.

O evento é visto por meios de comunicação asiáticos como uma demonstração do potencial tecnológico do país controlado por Kim Jong-un.

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Segundo a CCN, ainda restam dúvidas sobre como o país irá receber os participantes da Conferência. A Coreia do Norte possui um sistema turismo subdesenvolvido, além de sofrer sanções dos Estados Unidos, que proibiram o acesso de americanos à Coreia do Norte, à exceção de casos especiais.

O encontro está programado para encerrar com um debate com líderes de negócios na Coreia do Norte. Uma fonte anônima especialista em segurança disse à Rádio Free Asia que o país “aparenta querer exibir suas capacidades em relação a essas tecnologias”.

Coreia do Norte e crimes com criptomoedas

Até o momento, a maioria das notícias envolvendo criptomoedas vindas da Coreia do Norte são de teor criminoso.

Em janeiro de 2018, o Portal do Bitcoin noticiou sobre um malware que teria sido criado sob ordem do governo comunista. O arquivo sob o disfarce de “intelservice.exe” fazia os computadores minerarem criptomoedas que eram direcionadas para uma carteira digital na Universidade Kim Il Sung.

A suspeita é de que a ditadura de Kim Jong-un estaria buscando formas alternativas para financiar seu regime após sanções comerciais impostas pela ONU.

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Apesar dos aspectos negativos, o blockchain entrou para parte da história da Coreia do Norte quando o acordo de paz com o Sul foi registrado na rede do Ethereum. Graças a Ryu, um sul-coreano de 27 anos, a Declaração de Panmunjom foi registrada em inglês e coreano em duas transações da criptomoeda, de forma imutável e impossível de ser deletada.


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