Imagem da matéria: Coreia do Norte roubou exchanges de criptomoedas para pagar programa de armas nucleares
Ditador do país, Kim Jong-un

A Reuters revelou que por meio de ataques cibernéticos a Coreia do Norte levantou US$ 2 bilhões (cerca de R$ 8 bilhões) para seus programas de armas de destruição em massa, roubando bancos e exchanges de criptomoedas.

De acordo com a publicação na segunda-feira (05), a agência diz que a informação faz parte de um documento confidencial da Organização das Nações Unidas (ONU).

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O relatório foi elaborado após pesquisas de especialistas independentes, diz o artigo, e que foi apresentado ao comitê de sanções da Coreia do Norte na semana passada.

Segundo o documento, hackers norte coreanos usaram os meios mais sofisticados para cometerem os crimes.

“Atores cibernéticos da República Democrática Popular da Coréia, muitos operando sob a direção da ‘Reconnaissance General Bureau’, arrecadam dinheiro para seus programas de WMD, com recursos totais estimados em até US$ 2 bilhões”, diz o relatório segundo a Reuters.

O ‘Reconnaissance General Bureau’ é uma agência de inteligência norte-coreana que administra as operações clandestinas do estado e WMD é a sigla para ‘weapon of mass destruction’ — armas de destruição em massa.

Conforme o relatório, os especialistas disseram que estão investigando pelo menos 35 casos em 17 países. O documento diz que além das exchanges e instituições financeiras tradicionais, os hackers também atacam empresas de mineração de criptomoedas.

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Sobre as exchanges, no documento consta que a ideia de lançar ataque às corretoras é para dificultar o rastreamento de valores, já que transações com criptomoedas são mais difíceis de investigar.

EUA reprovam

Um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA comentou sobre a revelação.

Segundo a Reuters, ele disse:

“Apelamos a todos os estados responsáveis ​​para tomar medidas para combater a capacidade da Coreia do Norte de realizar atividades cibernéticas maliciosas, que geram receitas que apoiam seus programas ilícitos de WMD e mísseis balísticos”.

Sanções à Coreia do Norte

A Coreia do Norte sofre sanções desde 2006 quando o Conselho da ONU proibiu as exportações e limitou as importações de petróleo.

A ação teve início como uma medida para sufocar o financiamento dos programas nucleares e de mísseis balísticos no país.

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Depois de vários desentendimentos entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o ditador coreano Kim Jong Un, os dois países passaram a se entender, ainda que parcialmente.

No entanto, apesar dos esforços diplomáticos os especialistas da ONU disseram detectar violações contínuas pelos norte-coreanos das sanções impostas pela organização.


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