Imagem da matéria: Consumo de energia na mineração de Bitcoin tem queda de 25% em um ano, aponta estudo
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O consumo de energia elétrica na mineração de Bitcoin – uma das principais preocupações ambientais ligadas à criptomoeda – registrou uma queda de 25% em um ano, de acordo com o estudo divulgado pela organização Bitcoin Mining Council na terça-feira (26). 

Essa queda de eletricidade dedicada para a mineração não significa que a atividade diminuiu. Pelo contrário, o hashrate do Bitcoin, que mede o poder computacional dedicado à rede, cresceu 23% no ano.

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“Esse é um resultado bem surpreendente”, disse o CEO da MicroStrategy, Michael Saylor, ao apresentar os dados do relatório em uma live na tarde passada. “Isso aconteceu devido a um aumento de 63% na eficiência da mineração, pela saída dos mineradores do ocidente para o oriente, e também pela aposentadoria de equipamentos ineficientes”.

Bitcoin Mining Council foi criado em meados do ano passado por uma série de executivos pró-cripto, liderados por Michael Saylor, e empresas da área, para promover a transparência no uso de energia na mineração do bitcoin e acelerar iniciativas de sustentabilidade.

A organização publica a cada três meses um relatório focado em métricas como o consumo de eletricidade, eficiência tecnológica e sustentabilidade da mineração. O relatório do primeiro trimestre de 2022, no entanto, é o primeiro que permite comparar os dados com os do mesmo período do ano passado. 

Segundo o estudo, a eficiência da mineração aumentou 63% em um ano, saltando de 12,6 EH por gigawatt (GW) no primeiro trimestre de 2021 para 20,5 EH por GW no primeiro trimestre de 2022. 

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Em um ano, foi possível produzir mais Bitcoin com um menor consumo de energia graças ao lançamento de novos equipamentos e aos avanços na tecnologia de semicondutores. A adoção de técnicas modernas de mineração também se intensificou com a expansão da mineração nos EUA e com o êxodo dos mineradores da China. 

Entretanto, vale ressaltar que os dados representam 50% da rede global de mineração da criptomoeda, cerca de 100,9 exahash (EH) em 31 de março, com dados compartilhados por 44 companhias da área.

Mix de eletricidade sustentável 

Outro estimativa apresentada pelo conselho é que 58,4% da energia usada na indústria global de mineração de bitcoin é um mix de eletricidade sustentável, representando um aumento de aproximadamente 59% comparado ao primeiro trimestre de 2021. 

Na análise de Michael Saylor, isso torna a mineração do Bitcoin uma das indústrias mais sustentáveis ​​do mundo. “58% é uma porcentagem sem precedentes, não tem indústria no mundo que funciona com esse mix de energia sustentável. É melhor do que a indústria de aviões, trens, carros, construção, medicina, comida e, mais do que qualquer coisa, do sistema financeiro tradicional”, afirmou o executivo.

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