lupa mostra o logo da coinbase em uma tela de computador
Shutterstock

A Coinbase, maior corretora de criptomoedas dos EUA, e seu CEO, Brian Armstrong, são alvos de um novo processo nos EUA que alega violação das leis de valores mobiliários. A ação coletiva foi registrada no Tribunal Distrital para o Distrito Norte da Califórnia, segundo documento disponibilizado pelo Courtlistener neste domingo (5).

Os denunciantes dizem que o modelo de negócios da Coinbase foi construído sob “mentiras” e “sonhos”.

Publicidade

“A Coinbase faz parte de um ecossistema criptográfico obscuro formado há mais de 10 anos e que opera fora da lei. Todo o seu modelo de negócios foi construído sobre uma mentira e um sonho: a mentira é que “não vendemos valores mobiliários”, e o sonho é que, sabendo que acabaria sendo pega na mentira, “é melhor pedir perdão do que permissão”, ressalta a abertura do processo registrado na última sexta-feira (3).

Eles afirmam que vários tokens, como Solana (SOL) e Polygon (MATIC), por exemplo, foram expostos como uma forma de investimento quando vendidas em sua plataforma mediante a cobrança de taxas. Outro argumento é sobre as contas da modalidade ‘‘Coinbase Earn’, que prometia retornos ainda maiores, sugerindo contrato de investimento.

Eles alegam que Coinbase desconsiderou intencional e persistentemente as leis de valores mobiliários dos estados da Califórnia e da Flórida, admitindo em seu contrato de usuário que era uma corretora de valores mobiliários na ocasião em que se tornou uma empresa pública nos EUA — mas que antes vendeu criptomoedas como títulos legais.

Os tokens mencionados no processo são: Solana (SOL); Polygon (MATIC); Near Protocol (NEAR); Decentraland (MANA); Algorand (ALGO); Uniswap (UNI); Tezos (XTZ); Stellar (XLM).

Coinbase nos EUA

De acordo com os denunciantes, quando a Coinbase protocolou junto aos estados e à SEC para se tornar uma empresa pública há alguns anos, revelou que seu negócio envolvia a venda de valores mobiliários, mas que não estava registrada para operar.

Publicidade

“Ao redigir seu contrato de usuário com os investidores e outros clientes, a Coinbase identifica especificamente os criptoativos que vende como ‘valores mobiliários’. No entanto, a Coinbase nunca registrou a si mesma, seus funcionários ou os títulos criptográficos que vende”, afirma o documento, cujos requerentes pedem a rescisão total, medidas legais sob as leis do estado, além de medida cautelar.

Assina a ação coletiva o Escritório Scott e Scott Advogados em nome de Gerardo Aceves; Thomas Fan; Edwin Martinez; Tiffany Smoot; Edouard Cordi; e Brett Maggard, este em ação individual.

VOCÊ PODE GOSTAR
Imagem da matéria: Divulgador da BitConnect é proibido de administrar empresas por 5 anos

Divulgador da BitConnect é proibido de administrar empresas por 5 anos

Bigatton foi condenado na sexta-feira (12) a três anos de reconhecimento de bom comportamento e desqualificado para administrar empresas por cinco anos
Imagem da matéria: MB lança token de crédito corporativo de R$ 10 milhões para a Rappi Brasil

MB lança token de crédito corporativo de R$ 10 milhões para a Rappi Brasil

Com aportes a partir de R$ 100 e ganho estimado de 15% a.a., ativo é opção de renda fixa digital de curto prazo
Imagem da matéria: Celebridades lançaram 30 memecoins em junho e quase todas já caíram mais de 90%

Celebridades lançaram 30 memecoins em junho e quase todas já caíram mais de 90%

Memecoin com desempenho menos pior é a de Andrew Tate, que caiu 73,2% desde o lançamento
Imagem da matéria: Kamala e cripto? Como os possíveis substitutos de Biden se sentem em relação ao Bitcoin

Kamala e cripto? Como os possíveis substitutos de Biden se sentem em relação ao Bitcoin

Democratas que estão na corrida para assumir a chapa representam uma ampla gama de posições sobre criptomoedas