Imagem da matéria: Coinbase Anuncia Serviço de Custódia de Criptomoedas para Instituições
(Foto: Shutterstock)

A Coinbase, uma das maiores exchanges de criptomoedas do mundo, inaugurou seu serviço de custódia para grandes empresas. O Coinbase Custody, que já está disponível, foi anunciado nessa quarta-feira (16) no perfil do Medium de Brian Armstrong, CEO e co-fundador da companhia.

A iniciativa tem por alvo investidores institucionais em Wall Street, como fundos de pensão e de riqueza soberana. Tradicionalmente, grandes investidores não mantêm grandes quantias em criptomoedas, receosos das garantias legais relacionadas a negociações não se aplicarem a elas.

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O serviço funciona como um cofre de criptomoedas para grandes corporações financeiras. Segundo o site, o valor mínimo em caixa para se abrir uma conta é de US$ 10 milhões. A abertura de conta custa US$ 500 mil. Como custódia financeira, a Coinbase pode usar parte do valor guardado pelos clientes para investimentos próprios.

Armstrong, em seu anúncio, sugere que o Coinbase Custody preencheu um grande gargalo quanto às necessidades financeiras de companhias e aos possíveis usos das criptomoedas:

Segundo algumas estimativas há hoje US$ 10 bilhões em dinheiro institucional esperando para serem investidos em moeda digital.

Adam White, vice-presidente da exchange e líder do novo empreendimento, também acredita estar atendendo a uma demanda crescente. Para ele, “o lado institucional não tem sido bem atendido” enquanto investidores institucionais não compreendem o potencial dos criptoativos.

A Coinbase foi fundada em 2012 e desde então vem aumentando sua reputação entre usuários de criptomoedas. Com valor em caixa estimado em US$ 20 bilhões de dólares, sua solidez para restituir fundos causa confiança em investidores. Empresas como Boost VC e Scalar Capital já têm planos para abrir contas no Coinbase Custody nas próximas semanas.

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Os grandes investidores de empresas em Wall Street estão começando a aumentar sua confiança nas tecnologias baseadas em blockchain, a exemplo do banco Goldman Sachs, que passou a emitir algumas categorias de título baseado no valor do Bitcoin.

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