Moeda prateada da Chainlink com reflexo em um fundo roxo
(Foto: Shutterstock)

O token LINK da Chainlink subiu até 18,8% depois que a DTCC, a maior câmara de liquidação e compensação dos EUA, anunciou que havia acabado de concluir um projeto piloto de tokenização com gigantes de Wall Street, como JP Morgan e BNY Mellon, aproveitando o CCIP da Chainlink.

O Chainlink é um protocolo de oráculos descentralizado, o que significa que é uma rede que fornece dados para e entre várias blockchains. Ele foi criado em 2017 para resolver o problema de interoperabilidade do qual muitos investidores de criptomoedas se queixavam quando tentavam fazer transações em várias redes diferentes.

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Agora, no momento em que este artigo foi escrito, o preço da Chainlink passou de US$ 16 e estabeleceu uma nova alta mensal, mas ainda está muito longe da alta de US$ 21,64 em 2024, estabelecida em março.

Esse aumento de preço do LINK foi dramático o suficiente para desencadear a liquidação de posições vendidas em LINK no valor de US$ 1,68 milhão nas últimas 24 horas, de acordo com o Coinglass.

Para fins de contexto, isso representa mais liquidações do que muitas de suas rivais de maior capitalização de mercado, como a Dogecoin, que não registrou grandes oscilações de preço no último dia.

A memecoin mais popular do mercado, DOGE, tem uma capitalização de mercado de US$ 22 bilhões em comparação com os US$ 10 bilhões do LINK — mais do que o dobro de seu tamanho. No entanto, as liquidações a descoberto do LINK no último dia foram maiores do que as que a DOGE registrou nas posições de compra e venda combinadas.

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O projeto piloto da DTCC, Smart NAV, recentemente concluído, tinha como objetivo testar um método para que as instituições de Wall Street disponibilizassem dados de fundos mútuos, como preços e taxas, em redes públicas de uma forma independente da blockchain. Eles fizeram isso por meio do Chainlink CCIP, o protocolo de interoperabilidade entre redes do projeto.

O veredito, segundo a DTCC, é continuar avançando com a tokenização de ativos.

“O projeto piloto descobriu que, ao fornecer dados estruturados na rede e criar funções e processos padrão, os dados fundamentais poderiam ser incorporados a vários casos de uso na rede, como fundos tokenizados e contratos inteligentes de ‘consumidor em massa’, que são contratos que contêm dados para vários fundos”, escreveu a empresa em seu relatório.

“Esse recurso pode dar suporte à expansão futura do setor e também pode alimentar vários casos de uso subsequentes, como aplicativos de portfólio de corretagem. Outros benefícios incluem a disseminação de dados em tempo real e mais automatizada e o acesso integrado a dados históricos.”

Novo teste com a Chainlink é diferente

As empresas de Wall Street há muito tempo se interessam em usar a tecnologia blockchain, mas muitas vezes expressam hesitação em operar em blockchains públicas. Em 2023, muitas das mesmas empresas anunciadas pela Chainlink — além de outras, como a Microsoft e a Goldman Sachs — aderiram à Canton Network. Tratava-se de um piloto autorizado — ou seja, não público — para que grandes instituições testassem a viabilidade da infraestrutura descentralizada.

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Esse novo teste com a Chainlink é diferente porque o objetivo é obter dados de Wall Street diretamente das instituições e disponibilizá-los para uso por contratos inteligentes e outros protocolos de ativos do mundo real (RWA) em redes públicas.

*Traduzido por Gustavo Martins com autorização do Decrypt.

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