Em 2 de janeiro, o cofundador e CEO do AirBnb, Brian Chesky, perguntou a seus seguidores no Twitter que compartilhassem suas ideias para novos serviços que a plataforma de aluguéis para temporadas possa apresentar em 2022.
Após filtrar quase quatro mil sugestões, ele informou que usuários estavam mais interessados em integrar pagamentos com criptomoedas no Airbnb.
Essa sugestão foi seguida da apresentação mais clara de preços e um programa de fidelidade para hóspedes.
De acordo com Chesky, o Airbnb “já está trabalhando em alguns” desses novos produtos e “irá analisar outros agora”.
Falando ainda mais sobre a possibilidade de acrescentar suporte para pagamentos com criptoativos, o diretor do Airbnb detalhou que essa sugestão incluía “uma variedade de ideias de tokens”.
Chesky acrescentou que, desde 2013, o Airbnb teve cerca de US$ 336 bilhões em volume de pagamentos.
A abordagem cuidadosa do Airbnb à inovação
Esta não foi a primeira vez que Chesky falou sobre criptomoedas.
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Em setembro de 2021, em entrevista à Fox Business, ele disse que clientes estão pedindo para que o Airbnb integre pagamentos com criptomoedas há anos.
Na época, Chesky também lembrou que, antes de fundar a Coinbase, a maior corretora cripto dos EUA, seu CEO Brian Armstrong trabalhou no Airbnb, acrescentando que “estamos muito orgulhosos com o sucesso [da Coinbase]”.
Airbnb, que foi listado na bolsa em dezembro de 2020, também mencionou criptomoedas e a tecnologia blockchain em sua proposta de oferta pública inicial (ou IPO).
“Nosso futuro sucesso também irá depender de nossa capacidade em nos adaptar a tecnologias emergentes, como tokenização e criptomoedas; novas tecnologias de autenticação, como biometria; registro distribuído e tecnologias blockchain; inteligência artificial; realidades virtual e aumentada; e tecnologias em nuvem”, segundo o documento.
No entanto, a empresa reconheceu que “essas iniciativas podem ser mais custosas que o esperado e podem não ter sucesso”.
Além disso, o Airbnb destacou possíveis vulnerabilidades e falhas que podem acontecer na implementação de inovações técnicas significativas, que podem resultar “na perda de negócios, no prejuízo à nossa marca ou reputação, reclamações de clientes e outras consequências adversas”.
Caso a empresa com sede em São Francisco decida acrescentar suporte para pagamentos cripto, seria apenas a mais recente dentre as grandes empresas a acolherem a indústria emergente.
Incluem a rede de cinemas AMC, a gigante empresa de pagamentos PayPal e a processadora de pagamentos Block (anteriormente conhecida como Square).
*Traduzido e editado por Daniela Pereira do Nascimento com autorização do Decrypt.co.
