CEO da FTX planeja comprar o aplicativo Robinhood, afirma Bloomberg

Sam Bankman-Fried já havia comprado 8% da empresa que ficou famosa por permitir a compra de ações no varejo
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Foto: Shutterstock

O fundador e CEO da corretora FTX, Sam Bankman-Fried, está analisando a possibilidade de comprar Robinhood, a famosa plataforma de compra e venda de ações. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (27) pela Bloomberg.

A FTX é atualmente a segunda maior corretora de criptomoedas do mundo por valor negociado em transações diárias. Segundo a reportagem, Sam está avaliando internamente na exchange como a operação de aquisição pode ser viabilizada.

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Até a publicação desta matéria, a equipe da Robinhood ainda não recebeu uma oferta formal.

Em maio desse ano, Sam Bankman-Fried comprou uma participação de 7,6% na Robinhood, segundo um documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), responsável por regulamentar o mercado de investimentos local.

Segundo o documento, Bankman-Fried comprou um pouco acima de 56 milhões de ações da Robinhood através de uma empresa chamada Emergent Fidelity Technologies. Na época, a participação era equivalente a cerca de US$ 600 milhões.

Novo produto

A Robinhood se aprofundou ainda mais no mundo das criptomoedas no dia 17 de maio, ao anunciar que estava desenvolvendo uma carteira individual de autocustódia que dará aos clientes controle total sobre seus criptoativos.

Neste momento, a empresa está no processo de apresentar carteiras a milhões de usuários, mas essas carteiras — chamadas de “carteiras custodiais” — são gerenciadas pelo back-end da Robinhood.

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Demissões na Robinhood

Um pouco antes, em abril, a empresa anunciou a demissão de 9% de seus funcionários, de acordo com uma declaração do CEO, Vlad Tenev. O empresário disse que a decisão foi “necessária”, citando uma mudança no comportamento dos clientes da Robinhood.

“Estamos prevendo e respondendo a mudanças na forma como nossos clientes investem — principalmente durante essa época de conflitos globais, incerteza econômica e alta inflação”, disse Tenev em uma publicação.