CEO da Coinbase vende ações da corretora para financiar pesquisa médica

Brian Armstrong já havia destacado a intenção de se desfazer de 2% das ações da exchange; ele detém cerca de 18% dos papéis da empresa
CEO da corretora de criptomoedas Coinbase, Brian Armstrong, participa de palestra

Brian Armstrong, CEO da Coinbase. (Foto: Getty Images)

O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, já começou a vender as ações de sua exchange de criptomoedas, de acordo com um documento da CVM dos EUA, a SEC, divulgado na quinta-feira (27). Ele segue assim com uma promessa feita no ano passado de que iria ajudar a financiar pesquisas científicas na área da medicina. 

O documento mostra que Armstrong vendeu mais de US$ 1,6 milhão em ações ordinárias — uma pequena fatia dos US$ 2,5 bilhões que possui, que formam cerca de 18% das ações da exchange. 

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Em outubro, Armstrong disse que estava planejando doar dinheiro para projetos com o objetivo de prolongar a vida humana. 

Na época, o chefe da maior exchange de ativos digitais dos EUA disse que era “apaixonado por acelerar a ciência e a tecnologia a fim de ajudar a resolver alguns dos maiores desafios do mundo” — e planejava vender 2% de suas ações. 

A Coinbase disse ao Decrypt em um e-mail: “como Brian divulgou no Twitter, ele planeja vender cerca de 2% de suas participações na Coinbase no próximo ano para financiar pesquisas científicas”, acrescentando que esse momento de venda não estava “relacionado a eventos recentes do mercado.”

Os investidores não parecem muito perturbados com a notícia: ação principal da Coinbase, que é negociada na Nasdaq sob o ticker COIN, subiu 0,45% na quinta-feira (27), sendo negociado a US$ 54,13.

A Coinbase tornou-se pública em 2021. Desde então, a COIN subiu para US$ 342,00 por ação em abril de 2021, depois que a empresa começou a negociar na Nasdaq — 83% a mais do que hoje.

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A empresa sediada em São Francisco disse que pretende se expandir para fora dos EUA, acelerando a sua estratégia global para aumentar a sua presença em todos os continentes.

*Traduzido por Gustavo Martins com autorização do Decrypt.