Cazaquistão terá teto de gasto energético para mineração de bitcoin

Em julho governo do Cazaquistão já havia anunciado novo imposto na energia elétrica
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Foto: Shutterstock

O governo do Cazaquistão determinou limites para a mineração de bitcoin, atividade que está em alta no país. Atualmente, a nação asiática é responsável por 18% do hashrate do mundo.

Por meio de um decreto do ministério de Energia, o governo determinou que os mineradores devem ter capacidade máxima de 1 megawatt e que isso irá durar por pelo menos dois anos.

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Além disso, o decreto estabelece que a rede total envolvida em mineração no Cazaquistão não pode ultrapassar 100 megawatts.

O limite é pequeno, pensando em um país inteiro e, ainda mais, em um que já representa parcela grande da mineração no mundo.

Para efeito de comparação, a cidade canadense de Quebec abriu em 2019 um processo de seleção para a alocação de um bloco de eletricidade de 300 megawatts para o setor de mineração.

Cerco aos mineradores

O cerco à mineração no Cazaquistão não começou agora. Em julho deste ano, foi anunciado que as empresas de mineração de bitcoin do Cazaquistão terão que pagar uma taxa extra de eletricidade a partir do ano que vem, quando entrarão em vigor novas leis sobre impostos federais aprovadas por parlamentares no início deste mês.

decreto com as emendas ao Código Tributário do Cazaquistão foi assinado na semana passada pelo presidente Kassym-Jomart Tokayev, segundo informações no site do governo.

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A taxa adicional de eletricidade será de aproximadamente US$ 0,0023 (1 ₸; ‘tenge’, a moeda oficial do Cazaquistão) por quilowatt-hora (kWh) usado pelos mineradores de bitcoin e outras criptomoedas, disse Bitcoin.com citando o Forklog, site especializado em notícias do mercado cripto e que obteve acesso à informação impressa do jornal oficial do governo.