Imagem da matéria: Caixa vai testar uso de Drex para pagamentos do Bolsa Família em abril
Foto: Shutterstock

Apesar de ainda não ter data oficial de lançamento, o Drex (nome oficial do projeto do real digital) está avançando em sua reta final de testes. Durante evento na última segunda-feira (26), o superintendente nacional da Caixa Econômica Federal, Rafael Dias Silva, disse que o banco vai começar a testar entre abril e maio o pagamento do Bolsa Família por meio do Drex.

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a ideia de usar o real digital é permitir que a população que habita as regiões mais remotas do Brasil possa receber o benefício de forma offline.

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Dias explicou que muitas vezes o ribeirinho precisa se deslocar para cidades maiores para conseguir sacar o dinheiro do Bolsa Família e que por isso, muitas vezes, ele já faz as compras nessas cidades para levar para casa. Com o Drex, ele poderá receber sem precisar sair do local onde vive, o que também deve estimular o comércio dessas comunidades afastadas.

Durante sua fala, feita durante o evento “Drex & Beyond”, organizado pela Microsoft e a Hamsa em São Paulo, o executivo da Caixa ainda estimou que cerca de 5% do total dos beneficiários do Bolsa Família poderão utilizar a nova tecnologia.

Como será o pagamento

À Folha, o superintendente da Caixa disse que o banco estuda depositar o valor do programa social por meio do Drex em um cartão, que o beneficiário poderá utilizar mesmo em locais sem acesso à internet.

Depois do sucesso na prova de conceito, a Caixa deve discutir internamente qual deve ser a estratégia junto ao Ministério da Fazenda e ao governo federal, além de fazer uma licitação para a implementação da tecnologia.

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Ainda durante o evento, Evandro Avellar, gerente nacional de serviços financeiros da Caixa, acrescentou que também será preciso discutir a regulamentação do Banco Central para esse tipo de pagamento.

Drex

Previsto para ser lançado entre o fim de 2024 e início de 2025, o Drex foi anunciado oficialmente pelo BC em agosto de 2023 como a futura moeda digital brasileira. O ativo não será uma criptomoeda, mas sim a representação digital do real.

Segundo o BC, cada letra do real digital equivale a uma característica da ferramenta. O “D” representa a palavra digital, o “R” é de real, o “E” de eletrônica, enquanto o “X” passa a ideia de modernidade e de conexão, além de repetir a última letra do Pix, sistema de transferência instantânea criado em 2020.

O BC escolheu a plataforma Hyperledger Besu para fazer os testes com ativos de diversos tipos e naturezas. Essa plataforma tem baixos custos de licença e de royalties de tecnologia porque opera com código aberto (open source).

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