Glauber Contessoto milionário dogecoin fala no YouTube
Reprodução/Youtube

O brasileiro Glauber Contessoto, ex-milionário da Dogecoin (DOGE) mais conhecido no Twitter pelo perfil SlumDOGE Millionaire, conseguiu no último sábado (24) um aumento de limite de saque na corretora Robinhood com apenas um tweet. Ele contou a novidade no domingo (25) com a seguinte frase: “O poder de um tweet”.

No sábado(24), Glauber instou a plataforma a aumentar o limite de saque dos detentores de Cardano (ADA), usando como argumento o seu próprio caso. Ele explicou que tinha um saldo de US$ 30 mil, mas poderia sacar apenas US$ 5 mil por dia, o que não seria suficiente para liquidar a conta, já que a Robinhood programou a deslistagem do token para o próximo dia 27.

Publicidade

“Você pode, por favor, aumentar o limite para os detentores de #ADA !”, escreveu SlumDOGE, marcando o perfil de Vladimir Tenev, CEO da corretora.

Tenev o atendeu prontamente, mas a princípio disse que iria dar “uma olhada” e o agradeceu por ter exposto seu problema. Em seguida, o gerente geral da carteira, Johann Kerbrat, o marcou em uma publicação com a novidade: “Elevamos seus limites. Informe-nos se ainda tiver problemas”.

Glauber então agradeceu:

“Um grande agradecimento a @vladtenev e @JohannKerbrat e toda a equipe @RobinhoodApp por aumentar os limites nas transferências $ADA do aplicativo Robinhood! Consegui transferir meus $ 30.000 restantes em #Cardano antes de ser liquidado em 27 de junho. Obrigado!”.

Brasileiro chegou a ter R$ 11 milhões em Dogecoin

Contessoto fez seu investimento em DOGE quando a moeda já tinha valorizado cerca de 700% em pouco tempo — um aporte muito arriscado. Em abril de 2021, os tokens comprados por ele dois meses antes a US$ 0,045 passaram a valer US$ 0,40 e ele ficou milionário.

Publicidade

Ligou para sua mãe, inclusive, para contar a novidade, pois chegou a acumular na época R$ 11 milhões. Não bastasse, a moeda ainda deu um salto para US$ 0,68 no início de maio, quando a comunidade tentou levá-la, sem sucesso, ao patamar de US$ 1.

Com o feito, Glauber, que mora nos EUA, acabou virando matéria de vários veículos de comunicação, com destaque para uma reportagem publicada na época pelo New York Times.

Glauber havia prometido não vender a moeda por ao menos um ano, tal era a sua crença na valorização do ativo. Porém, o mercado derreteu, e com ele, parte de sua fortuna. No dia 25 de maio de 2022, ele postou um outro print de sua carteira: seu fundo de 3.905.100 doges havia evaporado para US$ 323 mil.

Na ocasião, ele disse que a perda era de cerca de US$ 800 no dia e na semana US$ 9.700, acumulando no mês uma perda de US$ 300 mil. “Nos últimos três meses, caímos US$ 175 mil e a perda neste ano é de US$ 1 milhão”, disse Contessoto ao mostrar a tela. Seu lucro, no entanto, ainda era 139% sobre o investimento de US$ 250 mil feito em fevereiro de 2021.

Talvez você queira ler
agentes da PF

PF derruba pirâmide acusada de roubar R$ 1 bilhão em esquema de arbitragem de criptomoedas

Operação Ouranós está cumprindo nesta manhã 28 mandados de prisão e busca e apreensão; R$ 400 milhões em bens dos golpistas já foram bloqueados
Arte digital mostra mãos operando um celular que projeta moedas

Lei que regula criação de moedas sociais em cidades brasileiras avança na Câmara

PL prevê que as moedas sociais sejam emitidas apenas de forma digital e usem tecnologia blockchain para evitar fraudes
Desenho de uma caixa sustentada por paraquedas

Dono de corretoras hackeadas promete airdrop “épico” para usuários

Justin Sun comanda a Poloniex e a HTX, ambas corretoras centralizadas afetadas por hacks em novembro
Imagem da matéria: Enquanto EUA lutam para aprovar ETF de Bitcoin, produtos do Brasil já movimentam R$ 473 milhões 

Enquanto EUA lutam para aprovar ETF de Bitcoin, produtos do Brasil já movimentam R$ 473 milhões 

Brasil conta com ETFs de criptomoedas desde 2021 e já tem dois grandes produtos de Bitcoin à vista, liderados por Hashdex e QR Asset