O brasileiro Glauber Contessoto, ex-milionário da Dogecoin (DOGE) mais conhecido no Twitter pelo perfil SlumDOGE Millionaire, conseguiu no último sábado (24) um aumento de limite de saque na corretora Robinhood com apenas um tweet. Ele contou a novidade no domingo (25) com a seguinte frase: “O poder de um tweet”.
No sábado(24), Glauber instou a plataforma a aumentar o limite de saque dos detentores de Cardano (ADA), usando como argumento o seu próprio caso. Ele explicou que tinha um saldo de US$ 30 mil, mas poderia sacar apenas US$ 5 mil por dia, o que não seria suficiente para liquidar a conta, já que a Robinhood programou a deslistagem do token para o próximo dia 27.
“Você pode, por favor, aumentar o limite para os detentores de #ADA !”, escreveu SlumDOGE, marcando o perfil de Vladimir Tenev, CEO da corretora.
Tenev o atendeu prontamente, mas a princípio disse que iria dar “uma olhada” e o agradeceu por ter exposto seu problema. Em seguida, o gerente geral da carteira, Johann Kerbrat, o marcou em uma publicação com a novidade: “Elevamos seus limites. Informe-nos se ainda tiver problemas”.
Glauber então agradeceu:
“Um grande agradecimento a @vladtenev e @JohannKerbrat e toda a equipe @RobinhoodApp por aumentar os limites nas transferências $ADA do aplicativo Robinhood! Consegui transferir meus $ 30.000 restantes em #Cardano antes de ser liquidado em 27 de junho. Obrigado!”.
The power of a tweet!
— SlumDOGE Millionaire (@ProTheDoge) June 25, 2023
Huge shoutout to @vladtenev and @JohannKerbrat and the whole @RobinhoodApp team for raising the limits on $ADA transfers out of the Robinhood app!
I was able to transfer out my remaining $30K worth of #Cardano before it gets liquidated on June 27. Thanks! https://t.co/i3NOByQCR5 pic.twitter.com/j9YRJfimqI
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Brasileiro chegou a ter R$ 11 milhões em Dogecoin
Contessoto fez seu investimento em DOGE quando a moeda já tinha valorizado cerca de 700% em pouco tempo — um aporte muito arriscado. Em abril de 2021, os tokens comprados por ele dois meses antes a US$ 0,045 passaram a valer US$ 0,40 e ele ficou milionário.
Ligou para sua mãe, inclusive, para contar a novidade, pois chegou a acumular na época R$ 11 milhões. Não bastasse, a moeda ainda deu um salto para US$ 0,68 no início de maio, quando a comunidade tentou levá-la, sem sucesso, ao patamar de US$ 1.
Com o feito, Glauber, que mora nos EUA, acabou virando matéria de vários veículos de comunicação, com destaque para uma reportagem publicada na época pelo New York Times.
Glauber havia prometido não vender a moeda por ao menos um ano, tal era a sua crença na valorização do ativo. Porém, o mercado derreteu, e com ele, parte de sua fortuna. No dia 25 de maio de 2022, ele postou um outro print de sua carteira: seu fundo de 3.905.100 doges havia evaporado para US$ 323 mil.
Na ocasião, ele disse que a perda era de cerca de US$ 800 no dia e na semana US$ 9.700, acumulando no mês uma perda de US$ 300 mil. “Nos últimos três meses, caímos US$ 175 mil e a perda neste ano é de US$ 1 milhão”, disse Contessoto ao mostrar a tela. Seu lucro, no entanto, ainda era 139% sobre o investimento de US$ 250 mil feito em fevereiro de 2021.
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