Imagem da matéria: Brasileiro cria empresa que troca milhas aéreas por Bitcoin
(Foto: Divulgação)

Trocar milhas aéreas por Bitcoin tornou-se mais fácil graças ao brasileiro Rafael Ferreira de Lima. O empresário criou o BitMilhas, que possibilita o resgate de milhas aéreas acumuladas em criptomoedas.

Lima, 35 anos, é formado em Engenharia da Computação pela PUC-Paraná, além de ter MBA em Gestão de Negócios e Gestão de Projetos. Depois de ter trabalhado na Siemens e na Nokia como engenheiro de sistemas, ocupou o cargo de Gerente Comercial da Positivo Informática em 2008, onde ficou por seis anos e meio.

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Após bater o recorde em participação de mercado em vendas para o governo com educação, em 2014, Rafael foi para a desenvolvedora de sistemas operacionais Endless, onde ficou responsável pela direção de vendas em toda a América Latina. Ele conta que as diversas viagens que fazia pela empresa foram a origem da iniciativa de criar o BitMilhas.

Como diretor comercial, viajava demais: em 2017, fiz mais de 170 voos. Chegava a acumular 1 milhão de milhas aéreas. Desde o início do ano passado, como já era investidor de criptomoeda, acompanhei a valorização e comecei a pensar, ‘por que não trocar essas milhas aéreas por bitcoins?’

Em julho do ano passado, Lima começou a consultar amigos sobre como eles usavam as milhas que acomulavam, levando-o a perceber que muitos deixavam o benefício expirar sem usá-lo, ou desejavam gastá-lo de modo diferente.

Após fazer um estudo de mercado e firmar parcerias com agências de milhas aéreas, o site foi lançado em novembro de 2017. À época, a plataforma era mais simples do que a versão disponível atualmente. Ainda não havia carteira digital própria do site, e as transferências eram feitas manualmente. O sistema foi aperfeiçoado em julho de 2018.

Modelo de Negócios

O empresário explica que já existe um mercado consolidado de agências que trocam milhas aéreas acumuladas por reais, mas a BitMilhas oferece um novo modelo ao possibilitar trocas por bitcoins.

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As negociações ocorrem graças a parcerias que a plataforma possui com algumas dessas companhias. Os clientes vendem suas milhas para a BitMilhas, que as repassa para agências parceiras. O dinheiro recebido é convertido para bitcoins, que são transferidos para as carteiras digitais dos clientes.

A plataforma mostra a cotação das milhas aéreas, que varia de valor dependendo da companhia aérea e do preço do bitcoin no momento da troca. A transação é feita com base no valor da criptomoeda no instante do pedido.

O CEO da BitMilhas preferiu não informar o número de clientes usando a plataforma, mas o considera “satisfatório”. Para ele, o bloqueio do sistema de publicidade do Google para conteúdo relacionado a criptoativos é uma das maiores dificuldades para a expansão do negócio, mas espera aumentar o uso da plataforma com mais investidores e parcerias.

O empresário pretende, nos próximos meses, consolidar sua empresa no mercado nacional. Ele diz que a expansão para o exterior está prevista no longo prazo. Apesar do mercado de milhas aéreas não ser tão difundido em outros países, ele considera a universalidade do Bitcoin um fator que facilitará o crescimento internacional do seu negócio.

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