Imagem da matéria: "Blockchain privada é solução para diminuir custos", diz chefe de informação do Bacen
Palestra da Gabriela Ruberg, chefe do escritório de governança da informação do Banco Central do Brasil (Foto: Alexandre Antunes/Portal do Bitcoin))

O compartilhamento de dados entre órgãos do governo ainda tem sido algo caro, burocrático e nem sempre tem sido eficaz. A solução apresentada por Gabriela Ruberg, chefe do escritório de governança da informação do Banco Central do Brasil (Bacen), foi o uso de uma Blockchain privada permissionada.

A executiva, que palestrou na manhã desta quinta-feira (18), no evento “Blockchain e a Transformação Digital” que aconteceu no Cenpes (Centro de Pesquisas Leopoldo Américo Miguez de Mello) no Rio de Janeiro, disse que não falava pelo Bacen e que relataria apenas a experiência que teve com a tecnologia disruptiva.

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Ela apresentou o projeto Pier, uma plataforma de integração de entidades reguladoras, baseada numa blockchain permissionada.

Ruberg disse que o Banco Central compartilha informações com outros órgãos como a Susep e CVM (Comissão de Valores Mobiliários), além de outros. Ela relatou que há uma lei a qual não permite que órgãos públicos peçam a mesma informação que já estão sob o domínio do governo.

O problema, contudo, é que muitas vezes se cria um lago de dados pelo qual o órgão não tem conhecimento imediato sobre quais dados foram compartilhados e com quais outros órgãos esse compartilhamento ocorreu.

A chefe do escritório de governança da informação do Banco Central usou como exemplo a implementação da plataforma Olinda, que era centralizada e acabou sofrendo com essa limitação de lago de dados:

“As soluções centralizadas trazem problemas como alto custo do desenvolvimento. Para órgãos públicos isso é bem complicado também por causa da complexidade de atualização”.

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Bacen e a saída pela descentralização

A solução foi a criação de uma plataforma descentralizada, pela qual entidades públicas podem compartilhar dados usando uma Blockchain permissionada.

“Dentro de uma rede pode ter inclusive trocas entre apenas alguns participantes. Nela se tem o nome de quem pediu o quê”.

O Pier, que promete maior agilidade, autonomia e governança no compartilhamento de dados, ainda não foi implementado. Ruberg disse que na próxima semana haverá ainda uma reunião com alguns órgãos para traçar algumas definições.

Acompanhe o evento ao vivo:


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