Imagem da matéria: Blockchain é parte importante da quarta revolução industrial, dizem especialistas brasileiros

A tecnologia blockchain é um dos principais atores na revolução tecnológica em andamento. A conclusão vem de uma matéria publicada na última quarta-feira (5) no jornal Valor Econômico com dois grandes profissionais do mercado de criptomoedas: Rosine Kadamani e Fernando Ulrich.

Rosine é fundadora da consultoria Blockchain Academy, empresa especializada em aplicações do blockchain para soluções corporativas. Fernando Ulrich é especialista em criptomoedas e blockchain do Grupo XP.

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Para eles, a tecnologia de distribuição descentralizada de registros é um importante componente da chamada “quarta revolução digital”, caracterizada pelas tecnologias de evolução exponencial.

O blockchain está ao lado da Internet das Coisas, dos veículos sem condutor, da robótica e das máquinas com Inteligência Artificial nas inovações que tem guiado a pesquisa e desenvolvimento tecnológico. A primeira aplicação da rede descentralizada foi para validar transações em Bitcoin a partir de 2009.

Ulrich considera o blockchain uma tecnologia de base, isto é, uma ferramenta sobre qual novas tecnologias podem surgir, como a eletricidade e a internet. Embora não seja possível prever seus usos futuros, o mercado deve desenvolver as ferramentas para tirar proveito da inovação.

Ele ressalta que redes descentralizadas permitem transferências instantâneas para qualquer parte do mundo, sem intermediários e sem altos custos. Algo comparável ao e-mail, que permitiu o envio de mensagens instantâneas para todo o globo. Ele diz ao jornal:

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Pela primeira vez na história da humanidade, qualquer pessoa, em qualquer lugar da terra, sem precisar pedir autorização a ninguém e com baixo custo, pode fazer uma transferência instantânea. Diversos setores poderão ser impactados: importação, exportação e tudo que envolve pagamentos entre países. É a mesma transformação do correio eletrônico, que permitiu enviar mensagens para qualquer lugar do mundo.

Rosine Kadamani considera que uma das principais novidades trazidas pelo blockchain foi a chegada de uma moeda digital feita inteiramente para a internet. Ela diz que serviços dos mais variados tipos foram convergindo e se aglomerando na rede mundial de computadores como a Amazon, e o Google, mas ainda faltava um meio de troca.

As criptomoedas que se baseiam em blockchain, entretanto, têm um diferencial que Kadamani diz ser essencial: elas não são emitidas de forma ligada a um governo ou a um banco, e elas podem ser transferidas de maneira direta, instantânea e barata para o mundo todo, o que deverá mudar a estrutura das instituições financeiras. Ela diz:

A perspectiva em torno disso é que está sendo criado um sistema financeiro paralelo ao sistema financeiro tradicional, independente de governos. O bitcoin não está em nenhum lugar especificamente, mas, ao mesmo tempo, está em todo lugar. É, ao mesmo tempo, desterritorializado e onipresente.

Rosine conclui dizendo que acredita que a independência que as criptomoedas têm em relação ao estado, fronteiras e sistemas financeiros permitirá maior inclusão social no sistema financeiro. Os bancos, ela diz, terão de adotar a tecnologia para se adaptarem ao novo contexto financeiro.


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