A Threshold Network, uma empresa que é financiada pela Threshold DAO, lançou na terça-feira (15) um serviço para a lançar uma versão sintética – também chamada por eles de tokenizada – do Bitcoin dentro da blockchain da Solana.
O sistema começa quando uma pessoa envia um Bitcoin, que irá ser mantido como lastro em uma wallet. O envio correto e a posse efetiva do BTC serão validados por um grupo de 100 nós da rede, em um procedimento que é necessário haver consenso de 51 deles, no mínimo.
Uma vez que o processo for validado, o usuário irá criar um token chamado tBTC, que pode ser usado para projetos DeFI na Solana.
Quando o usuário quiser retomar o Bitcoin original, deve colocar os valores relativos de tBTC para serem validados novamente. Quando isso ocorrer, a wallet que guardava o lastro devolve o Bitcoin.
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O processo foi explicado pelos desenvolvedores Matt Luongo e Maclane Wilkison, criadores do projeto, em entrevista para a revista Fortune.
“O que é legal sobre tBTC é que estamos dizendo que se você tem Bitcoin, você pode ir para a Solana e conseguir empréstimo de dólares. Você pode começar a colocar seu Bitcoin para render, e isso é algo que muitos holdlers não têm acesso nenhum”, afirma Luongo.
Segundo os desenvolvedores, o Bitcoin é limitado na forma como pode ser usado em contratos inteligentes, por exemplo. “O Bitcoin por si só não é tão útil”, disse Luongo à Fortune. “Ferramentas como Solana são alternativas para escalar o Bitcoin para além das limitações da Lightning Network”
Questionado sobre qual a diferença entre o seu projeto e o Wrapped Bitcoin, que cria uma versão sintética do BTC na blockchain Ethereum, Luongo afirma ser segurança: segundo ele, o wBTC tem apenas uma pessoa de custodiante, enquanto o fluxo com o tBTC é controlado por uma rede de validadores que precisam chegar em um consenso para a validação.
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