A BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, apresentou um registro Form S-1 para pedir autorização da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) para lançar um ETF de Ethereum à vista.
No documento, a gestora de ativos observa que o fundo “busca refletir geralmente o desempenho do preço do ether”, com a exchange Coinbase atuando como custodiante das criptomoedas.
No início deste mês, a BlackRock delineou sua proposta para o ETF de Ethereum em uma declaração junto à bolsa de valores Nasdaq e registrou um fundo para Ethereum em Delaware.
O requerimento do ETF de Ethereum pela BlackRock segue a solicitação da gestora para um ETF de Bitcoin à vista feita em junho de 2023, uma iniciativa que agitou o setor das criptomoedas e finanças tradicionais, desencadeando um rali no mercado cripto que impulsionou o preço do BTC para quase US$ 38 mil no momento da publicação.
Com a notícia da BlackRock, o ether valorizou 2,8% no dia, cotado no momento a US$ 2.060.
A visão da SEC sobre Ethereum
Durante seu mandato como presidente da SEC, Gary Gensler repetidamente se recusou a confirmar se o órgão regulador considera o Ethereum como um valor mobiliário ou uma commodity.
No entanto, em 2018, quando era professor no MIT, ele afirmou que a SEC considerava a criptomoeda “suficientemente descentralizada” para não se qualificar como um valor mobiliário. Na época, Gensler parecia estar refletindo a opinião expressa pelo ex-Diretor de Finanças Corporativas da SEC, William Hinman, em seu discurso amplamente citado sobre “suficientemente descentralizado” em junho de 2018.
*Traduzido com autorização do Decrypt.
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