Imagem da matéria: Bitcoin despenca US$ 5.000 em primeira correção desde os US$ 20.000
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A primeira forte correção no preço do bitcoin desde que rompeu os US$ 20 mil no meio de dezembro pode estar em andamento. A cotação, que registrou máxima histórica de US$ 34.873 no domingo (03), já bate US$ 28.900 às 7h15 nesta manhã de segunda-feira (04), com queda superior a 16%. No Brasil, o preço já recua mais de R$ 15 mil, chegando a R$ 164 mil.

Com a queda de hoje, o bitcoin apaga os ganhos de 2021. Nos três primeiro dias do ano, a criptomoeda valorizou quase 20%, de US$ 29.350 para US$ 34.873. Ainda assim, no acumulado dos últimos trinta dias, o BTC está com valorização superior a 50%.

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A correção pode ser consequência realização de lucros, dado que o bitcoin saiu de US$ 20 mil para quase US$ 35 mil em pouco mais de duas semanas.

Segundo o analista Joseph Young, grandes players da Ásia foram responsáveis por fortes vendas, com US$ 100 milhões em bitcoin sendo transferidos para a exchange Bithumb nas últimas horas. Para ele, o mercado deve dar uma desacelerada por enquanto dado que o pressão compradora na Coinbase vem diminuindo. Nos últimos dias, a Coinbase estava negociando bitcoin com prêmio de até US$ 350 por bitcoin.

Mas o mercado não se abalou. Correndo por fora, as principais criptomoedas do mercado operam em altas superiores a 20%, como é o caso do Ethereum, que superou os US$ 1000 pela primeira vez desde janeiro de 2018.

Esse movimento faz relembrar 2017, onde era normal o bitcoin e altcoins operarem sempre em sentidos opostos. Quando o bitcoin valorizava, o resto do mercado caia e vice versa. Desde 2018, no entanto, esse padrão ficou meio de lado e o mercado passou a se mover mais uniforme.

Além do Ethereum, a Cardano (ADA) ganha 11,4%, Bitcoin Cash sobe 5,06%, Chainlink 6,51%.

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