Imagem da matéria: Bitcoin bate US$ 10.480 mas perde 4% em seguida; criptomoedas seguem em alta
Foto: Shutterstock

O Bitcoin atingiu US$ 10.480 às 4h15 desta madrugada de quinta-feira (13), renovando a máxima de 2020. Nos minutos seguinte, o preço cedeu e iniciou uma queda até às 6h25, quando registrou US$ 10.058. Às 10h, o preço segue estabilizado por volta dos US$ 10.150.

No Brasil, a criptomoeda registrou alta de R$ 45.658 durante a madrugada mas caiu até R$ 44.600 nesta manhã. A alta do dólar, que é cotado a R$ 4,36, está colaborando para uma arrancada ainda maior do Bitcoin no mercado brasileiro.

Publicidade

No geral, a tendência permanece otimista, com alta acumulada de 42% nas primeiras semanas de 2020. O BTC é negociado bem acima da média de 200 dias, a US$ 8.867.

Impulsionado pelo halving

A bom momento vivido pelo bitcoin se deve principalmente a expectativa do próximo halving.

O halving é um evento programado para ocorrer a cada 210 mil blocos minerados da rede do Bitcoin, o que leva aproximadamente 4 anos. O próximo acontecerá na primeira quinzena de maio, em aproximadamente 87 dias.

Esse evento reduz a emissão da moeda digital pela metade, diminuindo a oferta e aumentando a escassez do ativo no mercado.

Em novembro de 2012, quando aconteceu o primeiro Halving, a emissão foi reduzida de 50 BTCs para 25 BTCs a cada 10 minutos (tempo de mineração do bloco). 

Publicidade

No segundo Halving, que ocorreu em 9 de julho de 2016, esse valor caiu para 12,5 BTCs. A partir do Halving de maio, a produção por bloco será de 6,25 BTCs. Em vez de 1800 novos BTCs por dia, serão gerados apenas 900 BTCs.

No preço atual, é como se fossem injetados menos R$ 40 milhões por dia no mercado. A inflação anual do bitcoin cairá de 3,60% para 1,80%.

Expectativa de alta

Após os últimos dois halvings, o Bitcoin teve uma forte alta nos meses seguintes, o que está criando uma certa expectativa de que possa acontecer o mesmo durante esse ano e no próximo.

Gráfioco com destaque para a zona de preço dos últimos dois halvings

No primeiro halving, em 2012, o BTC era cotado a US$ 12,31. No ano seguinte, o preço chegou a superar os US$ 1.000. No segundo halving, em 2016, o preço era de US$ 650. No ano seguinte, em 2017, o bitcoin registrou a máxima histórica de US$ 20.000.

Publicidade

Além disso, o poder de mineração do Bitcoin vem batendo novos recordes a cada mês, o que mostra um grande investimento focado no longo prazo do ativo. Nos últimos doze meses, o poder de mineração triplicou.

Criptomoedas em destaque

Esse início de ano não está sendo bom apenas para o bitcoin. Algumas das principais criptomoedas estão inclusive superando os ganhos do bitcoin.

O Ethereum acumula valorização de 106% em 2020. Bitcoin Cash 127%, Litecoin 89% e Dash 205%.

Com a forte alta de outras criptomoedas, o bitcoin perdeu marketshare, voltando a 63%, patamar que não atingia desde julho de 2019.

A capitalização do mercado cripto, no entanto, segue em alta, superando os US$ 300 bilhões.


BitcoinTrade: Depósitos aprovados em minutos!

Cadastre-se agora! Eleita a melhor corretora do Brasil. Segurança, Liquidez e Agilidade. Não perca mais tempo, complete seu cadastro em menos de 5 minutos! Acesse: bitcointrade.com.br

VOCÊ PODE GOSTAR
Imagem da matéria: Baleias estão mais famintas do que nunca por Bitcoin; Veja por quê

Baleias estão mais famintas do que nunca por Bitcoin; Veja por quê

“Atualmente a demanda de Bitcoin por esse grupo de investidores é a maior de todos os tempos”, diz estudo da CryptoQuant
Brad Garlinghouse, CEO da Ripple , posa para foto

Mercado de criptomoedas vai valer US$ 5 trilhões até final do ano, prevê CEO da Ripple

Brad Garlinghouse justifica seu otimismo pelo halving do Bitcoin e um possível impulso regulatório positivo do mercado cripto nos EUA
Equipamento de mineração com CPU em uma mesa de escritório com sinal luminoso do Bitcoin atrás

Dificuldade de mineração do Bitcoin bate recorde em último ajuste antes do halving

Recorde significa que mineradores estão correndo para garantir a recompensa de 6,25 BTC por bloco antes do halving
criptomoedas bitcoin ethereum e solana

Fatores macroeconômicos terão papel de peso no mercado cripto após o halving, diz Coinbase

Para a maior corretora cripto dos EUA, a tendência é que os mercados procurem novos catalisadores para sustentar a recuperação do primeiro trimestre