tatuagem de mike novogratz luna
Mike Novogratz e sua tatuagem feita em janeiro em homenagem a LUNA (Foto: Reprodução/Twitter)

Mike Novogratz – o bilionário que virou piada após fazer uma tatuagem em homenagem a falida criptomoeda Terra (LUNA) – planeja demitir 20% dos funcionários da Galaxy Digital (GLXY), a empresa de serviços financeiros focada em criptomoedas que ele lidera. 

Essas demissões ainda não foram anunciadas pela empresa, mas foram confirmadas ao portal de notícias CoinDesk por quatro pessoas familiarizadas com o assunto. Ao veículo, a empresa disse apenas que “está sempre considerando a estrutura e a estratégia de equipes ideais”, garantindo o compromisso de compartilhar os planos futuros quando eles forem finalizados.

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Com o possível corte, cerca de 75 profissionais podem perder o emprego, levando em conta que até agosto deste ano a empresa contava com um quadro de 375 funcionários.

“Enquanto nosso setor continua enfrentando ventos contrários macroeconômicos, a Galaxy continua focada na construção do estado futuro da adoção institucional e no aumento do valor para os acionistas a longo prazo”, acrescentou a equipe da empresa por e-mail.

Essa notícia sinaliza que Novogratz não deverá cumprir a promessa de fechar o ano com 400 funcionários, feita no meio do ano durante a divulgação dos resultados da Galaxy Digital.

Quando o empresário fez o comentário, a empresa já estava numa situação financeira complicada, com sua perda líquida do segundo trimestre triplicando para US$ 554,7 milhões

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Impacto do Inverno cripto 

As demissões da Galaxy Digital sinalizam que o inverno cripto que afeta as principais empresas do setor ainda não terminou e segue exigindo que companhias reformulem suas operações para se manterem vivas, o que inclui demissões em massa.

Outras empresas que dependem diretamente do preço das criptomoedas, como as de mineração, parecem estar numa situação ainda pior.

Na última quinta-feira (27), a Core Scientific, maior mineradora de bitcoin do mundo por capacidade de produção, revelou que poderia esvaziar totalmente seu caixa até o final do ano — ou até mesmo mais cedo.

Para tentar poupar o escasso dinheiro, a companhia não teve outra alternativa a não ser dar calote em partes dos credores, deixando de fazer os pagamentos com vencimento no final de outubro e início de novembro.

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