O clube de futebol espanhol Barcelona realizou sua primeira oferta de tokens, o ‘Barça Fan Tokens’ (BAR), na segunda-feira (22). Após o anúncio, o diretor da empresa responsável pela emissão do criptoativo celebrou o sucesso no Twitter.
“Esgotado”, escreveu o CEO da Socios.com e da exchange Chiliz, Alexandre Dreyfus. Segundo ele, bastaram menos de duas horas para que todos os tokens BAR fossem vendidos.
“Na oferta rápida de tokens foi arrecadado US$ 1,3 milhão (cerca de R$ 6 milhões) em menos de 2 horas, sendo com US$ 777 mil em menos de 2 minutos em nossa exchange de criptomoedas”, afirmou o diretor.
Segundo ele, as criptomoedas foram adquiridas em mais de 100 países e a demanda pelo token foi cinco vezes maior que a esperada.
O BAR é um token fungível criado especialmente para os fãs do Barcelona. É uma parceria que visa tanto engajar torcedores quanto realizar negócios e gerar receita.
A parceria entre Barcelona e Chiliz foi anunciada no início do ano. Na ocasião, o clube disse que viu na plataforma no acordo uma chance para aumentar a interação com os fãs de todo o mundo: “Uma nova aliança global”, disse.
Segundo o site da Chiliz.net, o BAR começa a ser negociado na exchange na quarta-feira (24). No Coinmarketcap a única informação do BAR é um suplay de 40.000.000 de unidades.
Token do Barcelona
A oferta passou a valer na segunda-feira, conforme nota do próprio Barcelona. “A partir de hoje, os fãs do Barça podem obter os primeiros tokens”. A estimativa, contudo, era de que os tokens ficariam disponíveis por apenas 48 horas e a um preço fixo de 2 euros.
Ao adquirir os tokens, o torcedor pode participar na pesquisa de escolha do design do vestuário do clube, opinar nomes de centros de treinamento, obter descontos em produtos do clube etc.
Em patrimônio, segundo O Globo, o Barça é o terceiro maior da Europa (€ 3,1 bilhões), ficando atrás somente de Manchester United,da Inglaterra (€ 3,3 bilhões) e Real Madrid, também espanhol e primeiro na fila do mais ricos (€ 3,4 bilhões).
Futebol e criptomoedas
A associação entre futebol e criptoativos parece promissora e abre possibilidades de engajamento e de negócios. No entanto, está bem distante de ser livre de polêmicas.
Um empreendimento recente sobre o qual pairam muitas dúvidas é do da USD Soccer. Ela promete ser a “moeda matriz que conectará o esporte às criptomoedas”, inclusive com a possibilidade de mineração durante uma partida de futebol.
No entanto, há poucas informações sobre seus idealizadores, o que é suficiente para acender um sinal de alerta sobre o empreendimento.
Entre os times com os quais a USD Soccer firmou parceria a relação também não é das mais claras. Dois casos recentes são os da Chapeconese, de Santa Catarina, e do Vila Nova, de Goiás — ambos levaram calote de cotas de patrocínio prometidas pela criptomoeda.
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