Imagem de Glaidson Acácio dos Santos, mais conhecido como Faraó do Bitcoin
Glaidson Acácio dos Santos, mais conhecido como Faraó do Bitcoin (Foto: Reprodução)

A GAS Consultoria fez um empréstimo de R$ 144,8 mil no Banco do Brasil quando o seu criador, Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como o Faraó do Bitcoin, já estava preso. Agora, a instituição financeira entrou na Justiça para reaver o dinheiro, com um processo na 2ª Vara Cível da Comarca de Cabo Frio, no Rio de Janeiro. As informações são do jornal O Globo.

Conforme o jornal o empréstimo foi feito no nome de Glaidson, mas não há informações sobre quem efetivamente sacou o dinheiro e para qual conta ele teria sido direcionado.

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Glaidson foi preso na manhã do dia 25 de agosto de 2021 no âmbito da operação Kryptos da Polícia Federal, acusado de orquestrar uma fraude milionária. Na ocasião, outros suspeitos foram presos e outros se tornaram foragidos, como a esposa de Glaidson, Mirelis Zerpa. Mirelis vem publicando uma série de vídeos o YouTube e teve recentemente pedido de liberdade negado pela Justiça.

A GAS Consultoria captava clientes com promessas de rendimentos que supostamente viriam do trade de criptomoedas. Mais tarde, seu modelo de operação, supostamente de uma pirâmide financeira, desencadeou uma série de investigações pelas autoridades brasileiras.

Durante a operação, os agentes da PF e Receita Federal apreenderam 591 bitcoins, dezenas de carros de luxo e mais de R$ 13 milhões em espécie.

Em junho, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu um habeas corpus para Glaidson e os ministros da 5ª Turma revogaram sua prisão preventiva no caso referente à Operação Kryptos. No entanto, este é um dos quatro processos pelos quais Glaidson responde. Portanto, ele segue preso.

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Bens bloqueados da GAS Consultoria

No momento, encontram-se bloqueados pela 3ª Vara Federal Criminal do Rio cerca de R$ 400 milhões em criptomoedas e bens confiscados de Glaidson e sócios alvos da Operação Kryptos.

A juíza Rosália Moneiro Figueira, titular da 3ª Vara Federal Criminal do Rio, considerou que esses bens podem ser transferidos para a União ao invés de serem usados para pagar os credores da GAS.

O que leva a magistrada a considerar a possibilidade da Justiça enviar os bens aos cofres do Governo é a não comprovação da origem dos ativos, pois, segundo investigadores federais, os bens podem pertencer a criminosos.

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