Duas grandes instituições brasileiras estão entre as maiores detentoras do ETF de Bitcoin à vista lançado pela gestora BlackRock em janeiro. Com mais de US$ 17 bilhões de ativos sob gestão, o iShares Bitcoin Trust (IBIT) é o segundo maior ETF do tipo no mundo, próximo de assumir a liderança que hoje é da Grayscale.
Segundo Eric Balchunas, especialista em ETFs da Bloomberg, o Banco do Brasil e o BTG Pactual estão entre as 30 maiores instituições que possuem ações do fundo negociado em Bolsa. O banco estatal, inclusive, aparece no top 10.
O analista aponta que as 30 instituições são responsáveis por apenas 0,2% de tudo que o IBIT tem, ou seja, representam apenas “a ponta do iceberg”. Além disso, ele lembra que nem todas as empresas reportam suas participações, por isso o ranking real pode ser diferente.
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O Banco do Brasil aparece em oitavo lugar, com uma posição de US$ 1,59 milhões no ETF, enquanto o BTG está em 18º, com US$ 272 mil.
Vale lembrar que começou a ser negociado no dia 1 de março o BDR do ETF iShares Bitcoin Trust no Brasil, uma parceria da BlackRock com a operadora da Bolsa de Valores do país, a B3. Esse é um produto que representa o ETF negociado nos EUA, mas com cotas negociadas no Brasil, por isso é chamado de BDR.
O BDR de ETF está disponível tanto para investidores qualificados (com mais de R$ 1 milhão investidos) quanto para investidores de varejo e utiliza o código IBT39. O produto busca acompanhar o desempenho do Bitcoin e tem uma taxa de administração de 0,25% com uma isenção de um ano reduzindo a taxa para 0,12% sobre os primeiros US$ 5 bilhões ativos sob gestão (AUM).
No caso do Banco do Brasil, vale lembrar que a instituição anunciou em 2022 a criação de um fundo de criptomoedas para investidores qualificados, já mostrando o interesse do banco no setor e uma demanda por produtos de criptomoedas no país.
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