Ilustração mostra mapa do Brasil com pontos ligados em blockchain
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A Federação Nacional de Associações dos Servidores do Banco Central (Fenasbac) antecipa anúncio de parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Polkadot e a Ripple para aprofundar pesquisas em busca de soluções para a interoperabilidade entre redes blockchain e o DREX (moeda digital brasileira) junto ao Banco Central do Brasil.

As pesquisas serão realizadas por meio do programa LIFT Learning, iniciativa conjunta do Banco Central (BC) e da Federação Nacional de Associações dos Servidores do Banco Central (Fenasbac).

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O LIFT Learning é um laboratório virtual que une bancos, instituições de pagamento, fintechs e empresas de tecnologia financeira a instituições de ensino superior para o desenvolvimento de soluções inovadoras que beneficiem o Sistema Financeiro Nacional (SFN) e a população.

O projeto busca desenvolver uma solução tecnológica que permita transações entre diferentes redes blockchain ao mesmo tempo em que mantém a segurança, o que irá facilitar o fluxo de informações e recursos entre o DREX e outras plataformas.

Interoperabilidade de blockchains

A interoperabilidade de blockchains é um tema crucial para o desenvolvimento do SFN, pois permitirá a integração de diferentes sistemas e a criação de novos produtos e serviços.

A Polkadot se destaca por sua interoperabilidade, ou seja, a capacidade de fazer com que diferentes blockchains se comuniquem entre si.

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Durante o programa, vai explorar o conhecimento da empresa em soluções de interoperabilidade para pensar em soluções que atendam às necessidades do projeto DREX e que contribuam para a integração de diferentes sistemas e a criação de novos produtos e serviços.

Vale ressaltar que a comunicação entre blockchains normalmente é complexa, exigindo soluções inovadoras como a proposta neste projeto.

Já a Ripple, traz mais de uma década de experiência com foco em casos reais e preenchendo a lacuna entre as finanças tradicionais e o blockchain. Ripple é um contribuidor chave para o XRP Ledger, uma blockchain descentralizada de camada 1 construída para negócios. A visão da Ripple é permitir um mundo onde o valor se mova tão facilmente quanto a informação na Internet.

Um elemento crítico para dar vida a esta realidade é ser capaz de transferir valor sem problemas entre sistemas através de uma experiência digitalmente nativa que torne a forma de comprar, emprestar, vender, investir e enviar dinheiro em todo o mundo mais transparente, eficiente e segura.

“A Polkadot está entusiasmada em colaborar com o Banco Central e a UFRJ neste projeto. O Brasil é referência para o mundo na promoção de tecnologias para o sistema financeiro.”, disse Luis Dal Porto, um dos membros  do time de desenvolvimento de negócios da Polkadot no Brasil.

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“Acreditamos que a interoperabilidade de blockchain é fundamental para o futuro das finanças e estamos comprometidos em trazer soluções que beneficiem a população brasileira”, acrescentou.

“Na Ripple, sempre acreditamos em um mundo multichain e no poder do uso do blockchain para melhorar o cenário financeiro atual para consumidores e empresas. A colaboração com o Banco Central e a UFRJ neste projeto é um exemplo positivo de colaboração privada e pública para trazer com segurança novas tecnologias financeiras ao mercado no Brasil.” disse Silvio Pegado, Managing Director LATAM na Ripple.

“Trazer uma das principais universidades do país para pensar em soluções para problemas de mercado é muito benéfico para todos. Adicionando a isso a participação da Polkadot, uma referência em interoperabilidade e blockchain, temos um projeto que pode ser crucial para a continuidade do que se planeja para o DREX”, afirma Danielle Teixeira, líder de projetos da Fenasbac. Ela acrescenta:

“A Fenasbac está entusiasmada com esse novo ciclo do LIFT Learning e com o nível das discussões e descobertas que ele trará, pois acreditamos que a interoperabilidade de blockchain é essencial para o futuro do SFN. Estamos confiantes de que este projeto trará resultados relevantes para o setor.”

“A UFRJ está comprometida em contribuir para o desenvolvimento do SFN. Reunimos uma equipe com professores, pesquisadores e alunos de pós-graduação para, no ambiente do LIFT Learning, estudar e propor soluções tecnológicas que agreguem inovação para o tema da interoperabilidade entre blockchains”, ressalta Carlos d´Avila, professor da Politécnica da UFRJ, responsável pela pesquisa.

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“A parceria com o Banco Central, FENASBAC, Polkadot e a Ripple, representa uma oportunidade única para os nossos pesquisadores atuarem em um projeto com expressivo impacto para o SFN e para o país” acrescenta.

“O LIFT Learning busca sempre trabalhar em soluções de base. A interoperabilidade entre blockchains é um problema que vai demandar muito esforço e durante o programa nós vamos avançar na discussão desse importante tema” Reforça Fábio Araújo, do Banco Central.

O projeto LIFT Learning terá duração de 12 meses e contará com a participação de pesquisadores da UFRJ. A Polkadot e a Ripple fornecerão suporte técnico e são patrocinadoras do programa.

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