O banco central da China anunciou uma proibição geral imediata de todo ICO, considerando que é uma prática ilegal de angariação de fundos.
Uma notificação oficial do Banco Popular da China (PBoC), o banco central da China e regulador financeiro, considera que a autoridade impõe uma proibição dos ICOs que segundo eles, “perturbou seriamente a ordem econômica e financeira”. No primeiro semestre de 2016, estima-se que CNY 2.616 bilhões (cerca de US$ 400 milhões) foram investidos em ICOs de acordo com a publicação chinesa Yicai, citando um relatório oficial.
Um trecho do anúncio diz:
Na data deste anúncio, todos os tipos de atividades de financiamento de emissão de token cessarão imediatamente. As organizações e indivíduos que completaram o financiamento de tokens devem providenciar o repatriamento e assim por diante, protegendo os interesses e lidando adequadamente com os riscos.
O anúncio publicado no site do banco central também foi apoiado por vários outros administradores governamentais e reguladores, incluindo a China Securities Regulatory Commission, a China Banking Regulatory Commission, a China Insurance Regulatory Commission e o Ministério da Indústria e Comércio que formaram um comitê de investigação sobre as ICOs antes da declaração de hoje.
Agora proibido, indivíduos e organizações que já completaram a captação de fundos através de ICO anteriormente também são obrigados a devolver todos os fundos de investidores.
Além disso, o comitê também preparou uma lista das 60 maiores plataformas de ICOs para reguladores e autoridades inspecionar, de acordo com a mídia chinesa Caixin.
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Como informado no final de agosto, as autoridades chinesas realizaram uma reunião para discutir os regulamentos sobre os ICOs no dia 18 de agosto, onde a possibilidade de uma proibição total em todos os ICOs foi discutida. Na semana passada, a Associação Nacional de Finanças da Internet da China emitiu uma advertência, considerando os ICOs como uma ameaça a estabilidade do setor financeiro da China.