Com o sobe e desce do mercado de bitcoin nas últimas três semanas, as baleias adicionaram cerca de 90.000 BTC a suas carteiras, cerca de US$ 4,9 bilhões.
O levantamento da empresa de dados Santiment considera as compras feitas a partir do dia 5 de abril por investidores que possuem que mais de 10.000 BTC.
“Os endereços das baleias seguem ficando mais ricos e acumulando moedas à medida que os preços variam, especialmente após a máxima histórica do bitcoin de duas semanas atrás”, escreveu a empresa no Twitter.
Como mostra o gráfico, as baleias intensificaram as compras depois que o bitcoin bateu recorde de preço de US$ 64.863 no dia 14 de abril. A linha amarela representa carteiras com 10 mil bitcoins ou mais.
Logo em seguida, quando o ativo entrou em correção, os investimentos caíram brevemente até voltar a subir no dia 21.
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Ao todo, foram 60 mil bitcoins adicionados nos endereços de baleias desde o recorde de preço. A partir disso, o valor total de criptomoedas nas mãos dos investidores de grande porte subiu para 2,62 milhões BTC. Na cotação atual da moeda, a quantia fica em torno de US$ 140 bilhões.
Nos últimos dias o bitcoin vem ensaiando uma recuperação mas continua em queda de 2% nesta quinta-feira (29). Agora, a criptomoeda é negociada a US$ 53.400 mil, cerca de 17% abaixo do recorde. Em reais, a o BTC vale R$ 290 mil segundo o Índice de Preço do Bitcoin (IBP).
Investidores menores diminuem compras
Apesar da quantidade de bitcoin nos endereços das grandes baleias ter decolado nas últimas semanas, o movimento não se repete entre os investidores de menor porte.
Conforme mostra o gráfico da Santiment, os endereços que possuem entre 1 mil e 10 mil BTC, diminuíram suas reservas depois que um pico de compras foi atingido no início do mês.
Já os detentores que possuem até 10 BTC na carteira, foram os que mais compraram a queda do bitcoin entre os dias 19 e 21 de abril. Nesse período, o preço do ativo caiu abaixo da faixa de US$ 60 mil. À medida que o BTC se estabeleceu, o crescimento desses endereços também diminuiu.
